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Análise da atividade da enzima conversora da angiotensina I em modelo animal com posicionamento neuronal alterado

Processo: 23/14528-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Mirian Akemi Furuie Hayashi
Beneficiário:Ananda Luiza Andrade Silva
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/13112-8 - Estudo dos mecanismos moleculares e celulares em transtornos mentais: estudos clínicos e modelos animais, AP.TEM
Assunto(s):Esquizofrenia   Transtornos mentais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Enzima Conversora de Angiotensina I | esquizofrenia | Ndel1 | Transtornos mentais | Transtornos mentais

Resumo

A enzima conversora de angiotensina I (ECA) é uma dipeptidil carbóxi-peptidase com função chave no sistema renina angiotensina (SRA), cuja função no sistema nervoso central (SNC) tem atraído a atenção dos pesquisadores somente mais recentemente. Interessantemente, além de ser a principal responsável pela conversão da angiotensina I no agente hipertensivo e pró-inflamatório angiotensina II, a ECA também cliva neuropeptídios como a neurotensina (NT), que é essencial para a resposta a antipsicóticos empregados para o tratamento de pacientes com esquizofrenia (SCZ), e foi descrita como sendo um potencial antipsicótico endógeno. A SCZ é um transtorno psiquiátrico de alta prevalência, e com características clínicas altamente debilitantes. Embora a realização vis-a-vis de estudos com modelos animais e estudos clínicos em pacientes com SCZ tenham contribuído para confirmar que há alterações significativas na atividade das oligopeptidases no início e ao longo destes transtornos mentais, ainda não foi possível, até o momento, a identificação e a caracterização das vias moleculares e/ou celulares que possam estar envolvidas na etiologia e patofisiologia deste transtorno psiquiátrico. O emprego de um bom modelo animal é sem dúvida alguma, de fundamental importância para este fim. Portanto, um modelo animal que superexpressa o gene DISC1 (Disrupted-In-Schizophrenia 1) e que apresenta alteração no posicionamento do corpo neuronal será empregado para validar as alterações bioquímicas já descritas em um outro modelo animal para SCZ e também em estudos clínicos com pacientes SCZ, visando correlacionar estes novos dados com os achados já obtidos nos estudos conduzidos até agora pelo grupo, e que permitiram por ora, demonstrar as alterações na atividade da ECA, tanto em pacientes com SCZ crônica, em tratamento com antipsicóticos, como em indivíduos em primeiro episódio psicótico mesmo antes do tratamento, comparados aos controles saudáveis, pareados por sexo e idade. Nestes estudos, foi possível verificar que as diferenças genéticas entre os modelos animais outrora empregados ou entre os indivíduos com SCZ e os seus respectivos controles configuram em limitantes importantes para os estudos a nível molecular e/ou celular. Portanto, empregando modelos animais transgênicos, esperamos que seja possível contribuir de forma mais efetiva gerando informações inéditas que permitam o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na etiopatologia de transtornos mentais graves, como a SCZ.

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