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Caracterização dos processos de ubiquitinação e acetilação durante a transição epitelial mesenquimal em modelos do câncer de mama

Processo: 23/07138-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Vitor Marcel Faça
Beneficiário:Izadora Archiolli
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Acetilação   Progressão tumoral   Transição epitelial-mesenquimal   Ubiquitinação   Proteômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acetilação | progressão tumoral | transição epitélio-mesenquimal | ubiquitinação | Proteômica

Resumo

O câncer é um conjunto de doenças multifatoriais que geram o crescimento desordenado das células, formando tumores malignos que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos distantes por meio do processo de metástase, sendo este último responsável pela letalidade da doença. Um dos mecanismos moleculares que ocorre para que a metástase ocorra é a transição epitelial-mesenquimal (EMT). A EMT é controlada por múltiplos fatores que aumentam a capacidade das células de se desprenderem da massa tumoral primária, entrarem na circulação e criarem sítios secundários da doença. Alguns estudos indicam que modificações pós-traducionais, como acetilação, ubiquitinação e desubiquitinação estão intimamente relacionadas a EMT, favorecendo ou inibindo progressão tumoral, como no caso da enzima deubiquitinase USP7. Além disso, os processos de acetilação e ubiquitinação são concorrentes e finamente regulados, por isso, são alvos de pesquisas com o objetivo de entender a interação dessas modificações na progressão tumoral. Partindo deste princípio, no presente projeto, objetivamos utilizar uma estratégia de captura específica de proteínas ubiquitinadas e acetiladas, utilizando anticorpos para enriquecimento por imunoafinidade. Este agente de afinidade será utilizado para explorar modelos celulares in vitro da EMT, provenientes de adenocarcinoma de glândula mamária. Os modelos celulares serão induzidos à EMT com o fator de crescimento EGF, as deubiquitinases homólogas USP7 e USP47 serão inibidas com P5091, enquanto as histonas deacetilases serão inibidas com SAHA. Proteínas extraídas desses modelos serão imunoprecipitadas contra alvos desubiquitinados e acetilados, e passarão por marcação isobárica com TMT e análise proteômica quantitativa de larga escala e dirigida. Essa estratégia permitirá a identificação de proteínas diferencialmente envolvidas no processo de EMT e que são alvos dessas importantes modificações pós-traducionais em diferentes estágios de progressão tumoral. Além disso, será possível entender o papel das deubiquitinases e acetilases no câncer de mama, bem como identificar os seus possíveis alvos. Este estudo pode revelar proteínas envolvidas no controle da progressão tumoral e que podem representar potenciais alvos terapêuticos.

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