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AVALIAÇÃO DE MRP 4 E 5 NO CONTROLE DOS NÍVEIS INTRACELULARES DE AMPc E GMPc E PROLIFERAÇÃO CELULAR EM CÉLULAS PROSTÁTICAS.

Processo: 24/00216-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Autonômica
Pesquisador responsável:Fabíola Taufic Monica Iglesias
Beneficiário:Gabriela Reolon Passos
Supervisor: Davide Calebiro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Birmingham, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:22/11621-5 - Avaliação do efeito das espécies reativas de oxigênio na viabilidade de linhagens de células prostáticas epiteliais e estromais e na reatividade de fragmentos oriundos de próstata de pacientes submetidos a ressecção prostática., BP.PD
Assunto(s):Hiperplasia prostática   Nucleotídeos cíclicos   Proliferação celular   Próstata
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hiperplasia Prostática Benigna | Mrp4 | Mrp5 | Nucleotídeos Cíclicos | Proliferação celular | Próstata | Trato urinário inferior

Resumo

O aumento no volume, tamanho e tônus ,da próstata leva ao desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna (HPB), uma condição caracterizada pela compressão da uretra prostática, resultando em sintomas do trato urinário inferior (STUI). Na próstata saudável, a regulação dos níveis intracelulares de AMPc e GMPc envolve principalmente a ativação do beta-adrenoceptor e da via óxido nítrico (NO)-guanilato ciclase solúvel (sGC), respectivamente. Adicionalmente, a adenosina, através de seus receptores A2A e A2B, juntamente com outros mediadores como prostanoides, desempenha um papel secundário na modulação dos níveis de AMPc. Embora as fosfodiesterases (PDEs) tenham sido extensivamente estudadas como as principais enzimas responsáveis pela degradação dos segundos mensageiros, vários estudos destacaram um papel relevante para as proteínas de resistência a múltiplos fármacos tipo 4 (MRP4) e 5 (MRP5). Essas proteínas desempenham um papel ativo no efluxo de AMPc e/ou GMPc . Os MRPs pertencem à super-família de transportadores de ATP-binding cassette. A expressão e atividade fisiológica de MRP4 têm sido exploradas em vários tecidos e células humanas. Notavelmente, MRP5 foi identificada por sua alta afinidade com GMPc. Estudos de imunohistoquímica revelaram a localização de MRP5 em células musculares lisas vasculares, miócitos cardíacos e células endoteliais vasculares. O MK-571, inicialmente reconhecido como um antagonista do receptor de leucotrienos cisteinílicos, é uma ferramenta farmacológica comumente utilizada para avaliar o papel de MRP4 e MRP5, atuando como inibidor. Outras ferramentas também são usadas para avaliar essa via, como Ceefourin-1 e Probenecida. O papel fisiológico das MRPs no trato urinário inferior tem recebido menos atenção em comparação com as plaquetas, células cancerígenas e o sistema cardiovascular. No entanto, trabalhos anteriores indicam que MRP5 está presente nas células musculares lisas do ureter, uretra, bexiga e corpo cavernoso. Nosso grupo de pesquisa demonstrou que os níveis de AMPc e GMPc são mais baixos na bexiga, próstata, uretra e corpo cavernoso de camundongos obesos e ratos de meia-idade e que a inibição de MRP4/5 com MK571 aumenta os níveis intracelulares de AMPc/GMPc nesses tecidos. Essas descobertas sugerem um papel potencial de MRP4/5 em distúrbios do trato urogenital e STUI secundários à HPB e disfunção erétil (DE). Até onde sabemos, não há pesquisas na literatura que avaliem o papel de MRP4 e MRP5 na próstata humana não cancerosa e em linhagens celulares prostáticas. Com base em nossas descobertas iniciais, aventamos a hipótese de que a inibição de MRP4 e MRP5 desempenha um papel direto na regulação dos níveis de AMPc e GMPc na próstata saudável e doente; Especificamente: 1) Os níveis de expressão de MRP4 e MRP5 poderiam gerar um desequilíbrio entre a proporção de níveis extracelulares e intracelulares de AMPc e GMPc; 2) O desequilíbrio entre os níveis extracelulares e intracelulares de AMPc/GMPc poderia promover um aumento da proliferação celular; 3) A superexpressão de MRP na próstata poderia aumentar a HPB. Assim, nesta proposta, pretendemos avaliar a função de transportadores de nucleotídeos cíclicos (especificamente MRP4 e MRP5) em linhagens celulares prostáticas humanas. Linhagens celulares com silenciamento/superexpressão de MRP4/5 (PNT1A, RPWE-1 e BPH-1) serão usadas para avaliar os níveis intra e extracelulares de AMPc e GMPc, bem como se o MK571 poderia melhorar os níveis intracelulares desses segundos mensageiros nessas linhagens celulares. Esses estudos podem fornecer novas perspectivas sobre a função de MRPs na próstata e seu envolvimento na HPB. Isso, por sua vez, poderia contribuir para o desenvolvimento de terapias farmacológicas mais eficazes para essa condição.

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