Déficits visuais na síndrome de Down: organização morfofuncional da retina de camundongos modelos para a síndrome

• Processo: 24/02004-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Luiz Roberto Giorgetti de Britto
• Beneficiário: Livia Marques Kilinsky
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Modelos animais Retina Síndrome de Down Neurociências
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Déficits visuais | modelos animais | retina | Sindrome de Down | Neurociências

Resumo

A Síndrome de Down (SD) é uma condição genética resultante da triplicação do cromossomo21 em humanos, responsável por causar múltiplos problemas de saúde. A síndrome influenciao desenvolvimento do sistema nervoso, e muitos dos problemas desenvolvidos sãooftalmológicos, afetando principalmente a via retina-tálamo-córtex, sendo demonstrado umengrossamento da região cortical do cérebro de portadores, assim como há um engrossamentona retina, evidenciando problemas de desenvolvimento da retina de pacientes com SD. Omodelo de camundongo Ts65Dn para SD possui um engrossamento da retina, principalmenteem duas camadas específicas, que são a plexiforme interna e nuclear interna, e a literaturacientífica evidencia um possível aumento de número de células da macroglia, célulasganglionares e amácrinas gabaérgicas na retina, além de um possível aumento no número desinapses. Este estudo pretende analisar alguns aspectos da organização morfo-funcional dasretinas de camundongos Ts65Dn, em comparação com o modelo selvagem C57BL/6, paraexpandir, por meio de imunofluorescência, o conhecimento sobre as possíveis alteraçõesretinianas nesse modelo animal da síndrome de Down. Espera-se com o projeto contribuirpara a compreensão mais detalhada dos déficits visuais em pacientes portadores da SD.