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Caracterização da organização espacial e funcionalidade das células imunes do infiltrado tumoral em pacientes com câncer endométrio como estratégia para a descoberta de alvos imunoterapêuticos

Processo: 24/01953-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alexandre André Balieiro Anastácio da Costa
Beneficiário:Maria Luisa Marques Pierre
Instituição Sede: A C Camargo Cancer Center. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14034-8 - Caracterização dos perfis da cromatina e transcricional de células T de pacientes com adenocarcinoma gástrico como estratégia para o descobrimento de alvos imunoterapêuticos, AP.JP
Assunto(s):Neoplasias do endométrio   Estruturas linfoides terciárias   Linfócitos B   Linfócitos T   Imuno-oncologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de endométrio | Estruturas linfoides terciárias | linfócitos B | Linfócitos T | Organização espacial do sistema imune | Imuno-oncologia

Resumo

O câncer de endométrio é um dos cânceres ginecológicos mais comuns, com incidência crescente. O sistema imune do endométrio tem suas peculiaridades, atuando como barreira de proteção contra patógenos externos, além de ser modulado de acordo com o ciclo menstrual. No contexto tumoral, a resposta imune é disfuncional, uma vez que o microambiente tumoral imunossupressor tem efeitos drásticos sobre as populações de células imunes, aumentando a frequência de linfócitos T reguladores, e diminuindo a capacidade efetora de células T CD8+. Neste contexto, as células imunes são mais propícias a entrar em um estado de exaustão, tornando-se ineficazes na eliminação do tumor. Os inibidores de immune checkpoints têm surgido como ferramentas promissoras para modular a resposta imune no microambiente tumoral e melhorar as estratégias de imunoterapia. O anti-PD1 desponta como o principal inibidor, visto que os ensaios clínicos com anti-PD1 foram eficazes na modulação da função citotóxica de células T CD8+. Entretanto, cerca de 75% das pacientes com câncer de endométrio não respondem aos tratamentos com anti-PD1. Essas particularidades são reflexo sobretudo da heterogeneidade tumoral e imune de cada paciente. A rigor, a resposta imune é mais eficiente quando organizada em agregados celulares, como é o caso das estruturas linfoides terciárias (TLS). Tal organização facilita a comunicação celular e induz respostas imunes mais robustas. Nesse sentido, o entendimento dessas estruturas tem recebido atenção nos últimos tempos. De forma pioneira, o nosso grupo tem demonstrado que TLSs maduras são nichos celulares de geração local de respostas antitumorais por linfócitos T e B. Neste projeto, nós caracterizaremos células imunes provenientes de peças cirúrgicas e/ou biópsias de pacientes com câncer de endométrio, avaliando sua funcionalidade e organização no tecido. Investigaremos os determinantes da resposta antitumoral que se correlacionam a um melhor desfecho clínico, bem como encontrar possíveis alvos a serem modulados, de forma a potencializar a resposta antitumoral e abrir novas perspectivas para o tratamento do câncer de endométrio.

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