Efeitos do regime de fogo no compartimento subterrâneo de ecossistemas abertos do Cerrado

• Processo: 23/17471-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
• Pesquisador responsável: Alessandra Tomaselli Fidelis
• Beneficiário: Letícia Pereira Giacom
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Assunto(s): Campo sujo Raiz
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alocação de biomassa | banco de gemas subterrâneo | Campo Sujo | carbono subterrâneo | órgão subterrâneo | raiz | Ecologia de savanas tropicais

Resumo

O fogo é um fator fundamental que influencia a maior parte parte dos ecossistemas terrestres, especialmente ecossistemas inflamáveis, como no caso das savanas tropicais. No Cerrado, a savana brasileira, a vegetação herbácea conta com a rebrota a partir de órgãos subterrâneos como sua principal estratégia de regeneração pós-fogo. Para tanto, é importante a manutenção de um banco de gemas subterrâneo viável, resultante de um sistema de órgãos subterrâneos de alta diversidade. Além da rebrota, o padrão de alocação de biomassa e o grande potencial de armazenamento de carbono subterrâneo dão destaque para o compartimento subterrâneo da vegetação. Entretanto, esse compartimento é frequentemente negligenciado em estudos da vegetação. Desta forma, o presente estudo objetiva investigar os efeitos de diferentes regimes de fogo (frequência e tempo desde a última queima) sobre o compartimento subterrâneo em ecossistemas abertos do Cerrado. Para isso, serão avaliados o banco de gemas, o sistema de órgãos subterrâneos, a alocação de biomassa e o estoque de carbono subterrâneo de áreas abertas de Cerrado com diferentes regimes de fogo. Esperamos encontrar maior densidade de gemas, maior diversidade de órgãos subterrâneos, maior alocação de biomassa para o compartimento subterrâneo e maior carbono subterrâneo em áreas com maior frequência de fogo e menor tempo desde a última queima.