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Avaliação da Eritropoese Ineficaz em Pacientes com Anemia Falciforme

Processo: 24/17048-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Fernando Ferreira Costa
Beneficiário:Nicole Novais Santos
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/18886-1 - Mecanismos fisiopatológicos e tratamento das anormalidades das células vermelhas do sangue, AP.TEM
Assunto(s):Anemia falciforme   Reticulócitos   Transferrina   Hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anemia falciforme | Eritropoese Ineficaz | reticulocitos | Transferrina | Hematologia

Resumo

A eritropoese é o processo fisiológico responsável pela produção de eritrócitos queocorre majoritariamente na medula óssea. A formação e maturação dos eritrócitosenvolvem uma série de eventos moleculares complexos, incluindo a participação demúltiplos fatores de transcrição, citocinas, e elementos do microambiente da medulaóssea. Distúrbios na eritropoese podem levar a uma produção inadequada de eritrócitos,resultando em eritropoese ineficaz (EI), que se caracteriza por uma alta taxa dedestruição celular, com produção insuficiente de eritrócitos maduros. A anemia falciforme(AF) é uma doença genética hereditária que se encaixa nesse contexto e que écaracterizada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na produção dehemoglobina S (HbS) em vez da hemoglobina normal (HbA). A presença da hemoglobinaS causa uma distorção na forma dos eritrócitos, transformando-os em uma forma de foicequando essa hemoglobina polimeriza em situações de desoxigenação, o que resulta emuma série de complicações clínicas. Assim, a EI é resultado da destruição prematura doseritrócitos falciforme e por outros mecanismos, levando à compensação inadequada damedula óssea e à anemia persistente. Quantificar a EI pode ajudar a avaliar a severidadedas doenças, monitorar a eficácia dos tratamentos e melhorar a individualização dasterapias, beneficiando a qualidade de vida dos pacientes. Assim, este trabalho visaavaliar a EI em pacientes com AF, correlacionando os dados clínicos e laboratoriais aosníveis do receptor solúvel da transferrina (sTfR) e a contagem absoluta de reticulócitos(ARC). A metodologia inclui análise dos prontuários médicos, determinação da ARC eensaios de ELISA para quantificação plasmática do sTfR. A gravidade da EI nessespacientes, resultante da razão entre os níveis de sTfR e ARC, correlacionada à gravidadeclínica da AF pode servir como um marcador para monitorar a progressão e a eficáciados tratamentos.

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