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Dois séculos de variabilidade climática e eventos extremos no oeste do Atlântico Sul com base em esqueletos de corais de águas rasas

Processo: 24/07003-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
Pesquisador responsável:Cristiano Mazur Chiessi
Beneficiário:Leticia Maria Cavole
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/15123-4 - Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM), AP.PFPMCG.JP2
Assunto(s):Mudança climática   Oceano Atlântico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corais | Indicadores Físicos | indicadores geoquímicos | Mudanças Climáticas | Oceano Atlântico | Paleoceanografia e Paleoclimatologia

Resumo

A compreensão da variabilidade climática e dos eventos extremos no oeste do Atlântico Sul durante os últimos 200 anos apresenta inúmeras lacunas. Importantes feições do sistema climático como a Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico (CRMA), a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), carecem de uma compreensão mais abrangente nesta região. Além disso, apesar das crescentes preocupações com a frequência e intensidade de eventos climáticos extremos como ondas de calor marinhas e chuvas extremas, dados in situ e históricos anteriores à era dos satélites são escassos. Neste projeto utilizaremos dados geoquímicos e de bandas de densidade de testemunhos do coral de águas rasas Siderastrea stellata coletados ao longo da costa do Brasil para investigar a variabilidade climática e eventos extremos na região durante os últimos dois séculos. A composição dos isótopos estáveis de oxigênio (d18O) e as razões estrôncio/cálcio (Sr/Ca) das bandas de densidade dos testemunhos de corais serão obtidas com espectrômetros de massa para reconstituir os padrões de temperatura e salinidade da superfície do mar. Além disso, os padrões de crescimento e picos de luminescência serão obtidos por tomografia computadorizada e espectroscopia de luminescência para reconstituir ondas de calor marinhas e eventos de chuva extrema. Esta abordagem interdisciplinar aprimorará nossa compreensão dos fatores ambientais que influenciam o crescimento do coral, revelará relações entre clima e biologia e fornecerá informações sobre o passado e a natureza das interações oceano-atmosfera, incluindo as mudanças induzidas pela CRMA na ZCIT e a dinâmica da ZCAS.

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