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Implementação de cultura celular 3D para "screening" de compostos com potencial antitumoral

Processo: 24/18730-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Gisele Picolo
Beneficiário:Carlos Frederico Lima Gonçalves
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07467-1 - CeTICS - Centro de Toxinas, Imuno-Resposta e Sinalização Celular, AP.CEPID
Assunto(s):Cultura de células   Toxinas animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Compostos antitumorais | cultura celular | Screening farmacológico | Toxinas Animais | Compostos terapêuticos

Resumo

Ao longo dos anos, os produtos naturais se tornaram uma importante fonte de compostos com potencial farmacológico para tratar diversas doenças, podendo ser aplicados com sucesso na medicina moderna por exibirem diversas propriedades, entre elas antimicrobianas, neuroprotetoras e, inclusive, anticancerígenas. Dentre os produtos naturais, diversos componentes obtidos a partir de venenos de serpentes e abelhas são tratados como ferramentas farmacológicas promissoras. Nesse sentido, nosso grupo vem investigando o potencial antitumoral de 2 compostos em especial; a crotoxina, obtida de venenos de serpentes Crotalus durissus terrificus, e a melitina, obtida a partir da apitoxina obtida de abelhas Apis melífera. Contudo, até o momento, a grande maioria dos estudos in vitro realizados com células tumorais foram conduzidos com cultivo celular bidimensional (2D). As culturas de células 2D são simples, convenientes e contribuem muito para a compreensão de muitas funções e comportamentos celulares para testar os efeitos de possíveis agentes anticancerígenos, porém apresentam algumas limitações significativas, incluindo o crescimento plano, com contato e comunicação limitados entre células vizinhas e uma maior superfície diretamente exposta a nutriente, oxigênio e tratamentos. Essas limitações acabam não refletindo completamente a heterogeneidade e complexidade encontrados nos tumores in vivo, o que pode influenciar as interações celulares e as respostas aos tratamentos, impactando na avaliação da eficácia de agentes antitumorais. Nos últimos anos, o interesse pelo cultivo celular tridimensional (3D) vem crescendo na pesquisa contra o câncer, uma vez que neste modelo a arquitetura esferoide do tumor permite que as células desenvolvam mais contato célula-célula e melhore a comunicação intercelular. Dessa maneira, a cultura 3D possivelmente simula melhor o ambiente tumoral in vivo do que a cultura 2D, permitindo que os resultados obtidos neste método sejam considerados mais confiáveis e aumente a relevância biológica dos primeiros estudos de um possível agente farmacológico antitumoral.

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