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Avaliação da expressão de genes relacionados à autofagia como fatores prognósticos em mastocitomas cutâneos caninos

Processo: 24/17508-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2029
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Ricardo de Francisco Strefezzi
Beneficiário:Giovanna Pedroso Vicente
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Autofagia   Neoplasias   Cães   Mastocitoma   Prognóstico   Radioterapia   Oncologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | câncer | cão | mastocitoma | prognóstico | Radioterapia | oncologia

Resumo

Os mastocitomas (MCTs) são uma das neoplasias malignas mais frequentes em cães. A doença é usualmente tratada com controle local, por excisão cirúrgica, que pode ser complementada por terapias adjuvantes, como radio e quimioterapia. A autofagia é um mecanismo fisiológico de adaptação e autodegradação intracelular responsável por eliminar substâncias e organelas afuncionais. No câncer, a autofagia pode promover a morte celular, sendo um fator limitante para proliferação neoplásica, ou contribuir para a autossuficiência energética, como um fator adaptativo, já que as células podem reaproveitar os materiais degradados no processo. O objetivo do presente estudo é caracterizar o processo autofágico em MCTs cutâneos caninos, investigando a expressão de genes relacionados à autofagia em células resistentes ou não à radioterapia, bem como investigar seu valor prognóstico para esta neoplasia. Nossa hipótese é de que o aumento da expressão de genes relacionados à autofagia aumenta a resistência de mastócitos neoplásicos à radioterapia e, portanto, estes podem ser utilizados como marcadores prognósticos e, futuramente, preditivos para tal terapia adjuvante, podendo se tornar novos alvos terapêuticos. Amostras de MCT cutâneo serão cultivadas in vitro e submetidas à indução de radiorresistência. Em seguida, os padrões de expressão de genes autofágicos serão analisados de maneira comparada entre linhagens celulares resistentes e não-resistentes de MCT canino, MCT de camundongos e mastocitose humana. A expressão proteica será validada e analisada em amostras de MCTs em comparação ao grau histológico, tempo livre de doença e à sobrevida global, para fins de avaliação prognóstica.

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