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Efeitos da Associação entre Melatonina e Cisplatina sobre o Metabolismo Energético em Modelo Experimental de Carcinoma Hepatocelular.

Processo: 24/14377-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Fábio Rodrigues Ferreira Seiva
Beneficiário:Wesley Ladeira Caputo
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/10884-5 - Perfil do Metabolismo Energético em Células de Carcinoma Hepatocelular considerando o sinergismo entre Melatonina e Cisplatina, AP.R
Assunto(s):Neoplasias hepáticas   Cisplatino   Melatonina   Metabolismo energético
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de fígado | cisplatina | melatonina | Metabolismo energético | Reprogramação metabólica

Resumo

Os números de casos de câncer de fígado, segundo dados do INCA, desde 1979, crescem anualmente no Brasil. Embora, no nosso país, não apareça como sendo um dos tipos com maior incidência, em 2019 ocupou o sexto e oitavo lugar em taxas de mortalidade, em homens e mulheres, respectivamente. O tipo mais comum de câncer de fígado é o carcinoma hepatocelular (CHC), cujos fatores de risco envolvem infecções por vírus de hepatites, consumo abusivo de álcool e cirrose hepática. Cabe enfatizar que um fator de risco também relevante é a doença hepática gordurosa metabólica que está intimamente relacionada com a obesidade. Visto que os números de indivíduos obesos ou com sobrepeso vem atingindo número epidêmicos, é de se esperar um aumento significativo nos números de CHC para os próximos anos. As alternativas terapêuticas atuais não são resolutivas, podendo ainda causar quimiorresistência e altas taxas de recorrência, restando o transplante de fígado como única opção curativa para o paciente. Assim, a busca por novas terapias que melhorarem o prognóstico para pacientes com CHC são de extrema relevância. Nesse cenário, a melatonina surge como uma alternativa promissora. A melatonina (Mel) em células tumorais apresenta propriedades antiproliferativa, antiangiogênica, pró-apoptótica e imunomoduladora. A Mel pode atuar como um adjuvante terapêutico capaz de diminuir os efeitos adversos e aumentar a sensibilidade às drogas quimioterápicas. Contudo, os mecanismos precisos envolvidos com os efeitos da Mel em células de CHC ainda carecem de esclarecimento. Uma das características da célula tumoral é a capacidade de obter nutrientes em microambientes desfavoráveis e otimizar o uso destes para garantir energia bem como biomassa que sustente sua viabilidade e proliferação. Este projeto tem por objetivo investigar em detalhes o metabolismo energético e alguns dos mecanismos relacionados ao tratamento com Mel e Mel em associação com a quimioterápico cisplatina. Para tal, esse projeto se divide em duas etapas subsequentes. Na primeira etapa serão utilizadas linhagens celulares distintas submetidas a distintos regimes terapêuticos; essa abordagem in vitro permitirá elucidar vias metabólicas que respondam aos tratamentos, bem como sugerir eventuais modo de ação da Mel isolada e em associação. Na segunda etapa, os tratamentos serão experimentados em ratos com CHC induzido quimicamente. Serão avaliados parâmetros de toxicidade sistêmica e possíveis efeitos adversos, taxas de sobrevida, além de realizar análise de metabolômica do tecido hepático. Pretende-se com os resultados obtidos identificar vias metabólicas desreguladas no CHC, bem como avaliar os impactos do tratamento complementar com a melatonina. Além de contribuir com o estado da arte em CHC e terapias complementares, o estudo pretende somar à literatura especializada e sugerir eventualmente futuros ensaios clínicos com a melatonina.

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