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Estudo da função da STIP1 na regulação da proteostase e pluripotência em iPSCs humanas

Processo: 24/21638-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Marilene Hohmuth Lopes
Beneficiário:Lucas Prestes Helzel
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/15557-4 - Proteína prion e seus ligantes: potenciais alvos para terapia baseada em células-tronco de glioblastoma, AP.JP2
Assunto(s):Pluripotência   Proteostase   Embriologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ESCs | iPSCs | pluripotência | Proteostase | Stip1 | Embriologia

Resumo

Células-tronco possuem a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares e se autorrenovarem, sendo classificadas de acordo com seu nível de especialização. Células-tronco de pluripotência induzida (iPSCs) são células pluripotentes reprogramadas a partir de células somáticas adultas pelo uso de fatores de transcrição específicos. O controle da pluripotência envolve a função coordenada de diversos componentes, como fatores de transcrição, enzimas e outras proteínas. Os mecanismos de homeostase proteica, ou proteostase, garantem a correta produção, dobramento e manutenção de proteínas nas células. Esse processo é altamente relevante no contexto da pluripotência devido às altas taxas de tradução e o controle fino de mecanismos moleculares de autorrenovação e diferenciação. A proteína stress inducible phosphoprotein 1 (STIP1) está envolvida na manutenção da proteostase, além da viabilidade e metabolismo celulares, sendo parte do complexo de chaperonas HSP70 e HSP90. Estudos indicam que níveis regulares de STIP1 estão relacionados a manutenção de processos importantes para a pluripotência e sua disfunção pode levar a comprometimentos no desenvolvimento embrionário e biologia das células pluripotentes. Níveis reduzidos de STIP1 foram associados a um aumento de dano ao DNA e apoptose, além de sua deleção ser letal ao desenvolvimento embrionário de camundongos. Estudar a STIP1 em iPSCs humanas pode auxiliar no entendimento dos mecanismos moleculares e vias relacionadas à manutenção da pluripotência, capacidade de diferenciação e regulação proteica dessas células. Apesar de promissores, os estudos sobre a proteína STIP1 ainda são escassos e mais pesquisas são necessárias para melhor elucidar sua importância na biologia de células pluripotentes. Assim, este trabalho tem como principal objetivo avaliar o impacto da expressão de STIP1 nos mecanismos de pluripotência e proteostase de iPSCs utilizando sistema lentiviral e vetores de superexpressão. Serão realizados ensaios funcionais de viabilidade celular, atividade de proteassoma, além da avaliação da expressão de fatores de pluripotência em iPSCs expressando níveis diferenciais de STIP1. Os resultados gerados poderão contribuir para o desenvolvimento de futuras terapias celulares e uma melhor compreensão do funcionamento das células-tronco.

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