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Efeito da pectina cítrica modificada sobre a autofagia hepática na esteatohepatite associada a disfunção metabólica

Processo: 24/20313-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:João Paulo Gabriel Camporez
Beneficiário:Helena Gaspar Monteiro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Autofagia   Fígado gorduroso   Metabolismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | Dhgna | Ehna | Esteatose Hepática | Metabolismo

Resumo

Estilo de vida sedentário e o aumento do consumo de dieta rica em gorduras contribuem amplamente para o desenvolvimento de risco cardiometabólico, como obesidade, resistência à insulina, diabetes tipo 2 (DM2) e doenças cardiovasculares. Diversos mecanismos são atualmente considerados como causadores da resistência à insulina, como metabolismo anormal e acúmulo ectópico de lipídios, disfunção mitocondrial, além de inflamação e estresse de retículo endoplasmático. Além disso, outra complicação associada a doenças metabólicas é a Doença Hepática Gordurosa Associada à Disfunção Metabólica (MAFLD). Além disso, a MAFLD pode progredir para um estágio mais grave, apresentando características como esteatose macro e/ou microvesicular, infiltrado inflamatório lobular misto e balonizac¿a¿o hepatocelular em área da veia centrolobular (zona III), podendo apresentar fibrose e corpúsculos de Mallory, sendo conhecido esse estado clínico como Esteatohepatite Associada à Disfunção Metabólica (MASH). Outro fator que tem sido demonstrado impactar o metabolismo é a autofagia, que é um processo de reciclagem do conteúdo celular citoplasmático, conservado ao longo da evolução e presente em diversos sistemas, possuindo como principal função a manutenção da homeostase, por meio da degradação de componentes celulares - como proteínas, lipídios, organelas, glicogênio, entre outros - o que promove a conservação da "qualidade" do conteúdo celular. Especificamente no fígado, a desregulação do processo autofágico leva ao acúmulo de triglicérides hepáticos e o desenvolvimento de um quadro de esteatose, o que geralmente está associado a resistência à insulina. Além disso, com o aumento da prevalência da MASH, essa patologia vem se tornando um dos principais fatores etiológicos de câncer hepatocelular (HCC) e de transplante de fígado. Ainda assim, não existe tratamento específico indicado para MASH. Dessa forma, o objetivo geral desse projeto é estudar os efeitos da Pectina Cítrica Modificada (MCP), que é considerada um alimento funcional e tem como ação a inibição da Galectina-3 (Gal-3), na autofagia hepática em um modelo experimental de MASH.

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