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Reguladores de necroptose e músculo deficiente em distrofina: explorando intervenções terapêuticas no modelo de camundongo mdx da distrofia muscular de Duchenne

Processo: 24/22008-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Renato Ferretti
Beneficiário:Bruno dos Santos Ricardi
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Camundongos endogâmicos mdx   Necroptose   Tratamento farmacológico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:camundongo mdx | Fibra muscular deficiência em distrofina | necroptose | Terapia farmacológica | Anatomia Humana

Resumo

Na ausência da distrofina, a fibra muscular apresenta ruptura da membrana, libera padrões moleculares associados a danos (DAMPs), aumenta os níveis de creatina quinase sérica (CK), inflamação (com aumento dos níveis de TNF-¿), o que culmina na perda funcional. Os camundongos mdx, modelo da distrofia muscular de Duchenne (DMD), apresentam fibras musculares ausentes de distrofina, aumento de CK, ativação do sistema imunológico inato mediada por DAMPs através da sinalização de TLR4 e altos níveis de TNF-¿, os quais desempenham um papel crítico na patogênese da DMD. Adicionalmente, as fibras musculares, na ausência da distrofina, via DAMPs, ativam a necroinflamação, o que promove ativação de macrófagos M1 e a liberação de TNF¿. O TNF¿, ao se ligar ao TNFR1, recruta RIPK1 e RIPK3, formando o necrossoma. A fosforilação de MLKL mediada por RIPK3 compromete a membrana plasmática, causando necrose por via necroptose. Avanços recentes destacam estratégias terapêuticas combinadas, como prednisolona (PDZ) associada à curcumina (CURC), mostram que essas combinações reduzem inflamação, necrose e promovem aumento da regeneração muscular. Entretanto, ainda é desconhecido se o efeito protetor anti-inflamatório da PDZ, isolada ou em combinação com a CURC, na fibra muscular na ausência da distrofina, está associado ao controle do gene Tlr4, modulando a produção de TNF¿, à regulação do fenótipo dos macrófagos (M1 ou M2) por meio da redução da expressão dessa citocina pró-inflamatória, ou pela inibição dos genes da via da necroptose (Ripk1, Ripk3 e Mlkl). O presente trabalho buscará observar se a combinação de PDZ e CURC exerce um efeito protetor anti-inflamatório na fibra muscular distrófica pela modulação da via do gene Tlr4, transição dos macrófagos para o fenótipo reparador M2 ou inibição da ativação dos genes envolvidos na necroptose. Serão utilizados animais controles e animais distróficos com 30 dias de vida, submetidos a 15 dias de tratamento diário por gavagem com PDZ, CURC e P+CURC. Os animais distróficos terão as doses ajustadas conforme a massa corporal. Será realizado o teste de força muscular, coleta do músculo quadríceps , analise dos níveis séricos de CK, histopatologia e expressão gênica por meio da técnica de qRT-PCR. Os resultados poderão elucidar uma compreensão do controle transcricional dos processos inflamatórios e da morte celular na fibra muscular na ausência da distrofina durante terapias farmacológicas.

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