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Reincidência e resistência em Portugal: o caso de Clara Maria da Costa e a Inquisição de Coimbra (século XVIII)

Processo: 25/01844-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Pablo Oller Mont Serrath
Beneficiário:Thais Helena Barbosa Esperança
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Feitiçaria   Reincidência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contestações | feitiçaria | Inquisição em Portugal | reincidência | Resistências | História Política de Portugal na Época Moderna

Resumo

O presente trabalho visa abordar a prática de reincidência em feitiçaria como forma de resistência aos mecanismos de perseguição da Inquisição de Portugal durante o século XVIII. A partir desse pressuposto, o projeto de pesquisa tem como objeto de estudo um processo da Inquisição de Coimbra, disponível, em cópia digitalizada, na Torre do Tombo, no qual encontra-se um caso de reincidência na prática de feitiçaria ocorrido na segunda metade do Setecentos. Trata-se do processo de Clara Maria da Costa, cristã-velha, presa três vezes entre os anos de 1742 e 1752, julgada por superstição, bruxaria, feitiçaria e pacto com o demônio.Por meio da transcrição paleográfica dos depoimentos da ré e de cartas relativas ao seu caso, procurar-se-á abordar, em específico, a reincidência como ato de contestação, de tal forma que,mesmo ciente do crime cometido, a acusada insistiu nas práticas pelas quais foi julgada epunida. Num âmbito mais alargado, o projeto de pesquisa insere-se no quadro das relações entrerei e súditos, entre poder central e poderes periféricos, em Portugal, na Época Moderna. A partir de leitura, transcrição e análise de um caso de reincidência na prática de feitiçaria, buscar-se-á, também, deslindar os mecanismos de punição repetida e controle social da monarquia portuguesa por meio do Tribunal do Santo Ofício.

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