Estética e Filosofia da Arte no ensaio A origem da obra de arte, de Martin Heidegger
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Processo: | 24/23667-5 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
Data de Início da vigência: | 01 de junho de 2025 |
Data de Término da vigência: | 31 de maio de 2029 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia |
Pesquisador responsável: | Marco Aurélio Werle |
Beneficiário: | Vaner Muniz Ferreira |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Arte contemporânea Arte moderna Estética Fenomenologia Martin Heidegger |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Arte contemporânea | arte moderna | estética | fenomenologia | Heidegger | Estética e Filosofia da Arte. |
Resumo Propõe-se uma investigação sobre o pensamento de Heidegger em relação à arte moderna. Para tanto, é preciso enfrentar dois problemas que são postos à conferência sobre a obra de arte, de 1936: primeiro, a tese de que o gosto arcaico de Heidegger e sua noção classicista de arte fazem-no pouco apto a compreender os fenômenos artísticos modernos; segundo, a crítica feita às suas aproximações com a arte moderna, como no caso de Van Gogh, que foram acusadas de chegar a resultados inconsistentes na perspectiva dos conhecimentos historiográficos e científicos sobre a arte. Pode-se dizer que, de um lado, taxam-no de anacrônico e, de outro, acusam-no de leigo. Para responder a tais questões, sugere-se uma leitura renovada do ensaio "A origem da obra de arte", em que se baseiam as críticas ao filósofo. Defende-se, com o apoio de outros intérpretes, as seguintes ideias: o ensaio é um registro da experiência da arte num tempo de crise, observável também em outros intelectuais do mesmo período; não há, no ensaio citado, um gosto arcaico acerca da arte, mas um recurso hermenêutico a um conceito de arte já disponível e aceito, que constitui o lugar comum e o ponto de partida para as decisões sobre o artístico; não é a intenção do ensaio contribuir com a perspectiva historiográfico-científica da arte, mas transformar a relação com as obras de arte, semelhante a outras propostas já feitas na história da filosofia e da arte; Heidegger nutriu relações profundas com a arte moderna, não só com suas obras, como "objetos" aos quais aplica suas "teorias", mas com os artistas, como Klee e Chillida, cujas ideias serviram como motivações e inspirações do seu próprio pensar. Pretende-se examinar os textos de Heidegger sobre a arte, colocando-o em diálogo com os artistas e teóricos do século XX. | |
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