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CROMOBLASTOMICOSE: Desenvolvimento de vacinas baseadas em peptídeos imunogênicos

Processo: 25/00067-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Sandro Rogerio de Almeida
Beneficiário:Rebeca Jacinto Bonfim
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/11944-9 - Esporotricose e Cromoblastomicose: desenvolvimento de vacinas baseadas em peptídeos imunogênicos e determinação de marcadores imunológicos de proteção, AP.TEM
Assunto(s):Cromoblastomicose   Micologia médica   Vacinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cromoblastomicose | Micologia Médica | Vacinas | Micologia médica

Resumo

A cromoblastomicose é uma das principais micoses de implantação, agora reconhecida como uma doença tropical negligenciada fúngica. Seu diagnóstico laboratorial baseia-se principalmente na microscopia direta, histopatologia e identificação do fungo por cultura. Micoses subcutâneas ou de implantação, como a cromoblastomicose, resulta da inoculação do fungo patogênico por ocasião de um traumatismo, em geral cortes por plantas ou pela manipulação do solo. Manifesta-se como lesão supurada da pele ou do tecido subcutâneo, produto da disseminação do fungo por contiguidade ou por via linfática. O tratamento é difícil, com pouca opção terapêutica e muitas vezes a doença é recidivante. A cromoblastomicose é a segunda mais prevalente micose de implantação no mundo. Esta doença é causada por fungos melanizados (pigmentação escura) principalmente a Fonsecaea pedrosoi. É uma doença crônica que acomete, em sua grande maioria, indivíduos de baixa renda, enquanto seu tratamento é longo, com grandes efeitos colaterais e de alto custo, uma vez que há poucos antifúngicos disponíveis no mercado capazes de controlar e eliminar o fungo causador desta doença. Deste modo, um grande número de pacientes acaba interrompendo o tratamento, levando a uma alta taxa de recidiva da doença. Por isso, estudos que visam o desenvolvimento de novos fármacos ou técnicas para controlar a cromoblastomicose é de suma importância. Portanto, pretendemos avaliar uma potencial vacina utilizando fago recombinante como delivery do peptídeo Hp11696 de F. pedrosoi, identificado previamente em nosso laboratório, como um potencial alvo antigênico para estratégicas terapêuticas na cromoblastomicose. Desta forma, são esperados avanços na formulação de estratégia vacinal contra a cromoblastomicose, além de consolidar nosso conhecimento sobre a imunomodulação desta micose de importância em saúde pública de nosso país. (AU)

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