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Novas descobertas sobre os fatores que afetam a transmissão do tomato severe rugose virus (ToSRV) por espécies crípticas de Bemisia tabaci em tomate

Processo: 25/11312-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Renate Krause Sakate
Beneficiário:Angélica Maria Nogueira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/22251-0 - Interações entre Bemisia tabaci Mediterranean e begomovírus em solanáceas e leguminosas, AP.R
Assunto(s):Vírus de plantas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:begomoviruses | cryptic species | digital PCR | plant virus interaction | Tomato | whiteflies | Virologia vegetal

Resumo

O tomato severe rugose virus (ToSRV), pertencente ao gênero Begomovirus e à família Geminiviridae, é responsável por causar doenças e perdas significativas em culturas economicamente importantes, especialmente o tomate. Os begomovírus são transmitidos pela mosca-branca do complexo de espécies crípticas de Bemisia tabaci de maneira persistente circulativa. Nas últimas três décadas, a espécie B. tabaci Middle East-Asia Minor 1 (MEAM1), vetora do ToSRV, foi predominante no Brasil. Em 2014, a espécie B. tabaci Mediterranean (MED) foi detectada pela primeira vez no país, e desde então, altas infestações dessa espécie, principalmente em cultivos protegidos de solanáceas no Estado de São Paulo, têm sido reportados, levantando questionamentos sobre possíveis mudanças na epidemiologia de vírus transmitidos pela mosca-branca, principalmente begomovírus. Resultados prévios obtidos pelo nosso grupo mostraram que populações de B. tabaci MED coletadas no Estado de São Paulo são capazes de adquirir o ToSRV, mas não conseguem transmití-lo para plantas de tomate, ao contrário de B. tabaci MEAM1. A incapacidade de B. tabaci MED transmitir o ToSRV pode estar relacionada à perda de interações específicas entre proteínas do vírus e do vetor, essenciais para a translocação do vírus através de barreiras dentro do inseto, especialmente as barreiras do intestino médio para a hemolinfa e/ou da hemolinfa para a glândula salivar. Para investigar essa hipótese, esta proposta tem como objetivo quantificar o ToSRV em tecidos internos (intestino médio e glândula salivar) e insetos inteiros de B. tabaci MEAM1 e MED usando PCR digital, após a aquisição do vírus em tomateiros infectados. Atualmente, pouco se sabe sobre a interação do ToSRV com B. tabaci, especialmente com B. tabaci MED, e não existem relatos na literatura de estudos de quantificação absoluta do ToSRV nessa espécie de mosca-branca. Esses resultados contribuirão para um melhor entendimento das interações entre mosca-branca e begomovírus, permitindo verificar se a prevalência de B. tabaci MED pode alterar o cenário epidemiológico do ToSRV no país. Além disso, esses dados serão fundamentais para a implementação de estratégias de manejo mais eficazes para o controle de doenças causadas por begomovírus em cultivos de solanáceas no Brasil.

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