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Investigação dos mecanismos imunológicos da resposta imune celular e humoral relacionados ao surgimento do diabetes tipo 1 após a infecção pelo vírus SARS-Cov-2 em modelo experimental e humanos

Processo: 24/08683-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Daniela Carlos Sartori
Beneficiário:Jéssica Assis Pereira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14815-0 - Estudo do perfil do microbioma intestinal e do potencial terapêutico de estratégias de intervenção na imunopatogenia do Diabetes tipo 1 e 2, AP.JP2
Assunto(s):Células dendríticas   COVID-19   Doenças metabólicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células dendríticas plasmocitóides | Covid-19 | diabetes do tipo 1 | Interferon do tipo 1 | Doenças metabólicas

Resumo

O vírus SARS-CoV-2 se espalhou rapidamente pelo mundo após a identificação do primeiro caso em Wuhan, e a doença ainda impacta a saúde pública e atrai a atenção dos pesquisadores. Um dos principais problemas da pandemia da COVID-19 é que os sintomas da doença são diversos e pode ter diferentes formas clínicas entre os pacientes, além de vários pacientes desenvolverem complicações de longo prazo denominada de COVID longa. A infecção do pâncreas pelo SARS-CoV-2 tem sido proposta como um fator de risco para o desenvolvimento de Diabetes mellitus do tipo 1 (DM1). A COVID-19 como muitas outras infecções virais, tem a capacidade de induzir hiperglicemia em pacientes sem diagnóstico prévio de diabetes. No entanto, não está claro o mecanismo que a infecção causa alterações no metabolismo da glicose. No DM1, antígenos das células ² pancreáticas ativam pDC no estágio inicial da doença, resultando na produção de IFNs do tipo I, estas citocinas ativam linfócitos CD4 Th1 e CD8 T citotóxicos, que por sua vez de forma direta ou indireta induz a morte celular das células ². De maneira interessante, já foi verificado que na COVID-19 células pDC são recrutadas para o local de infecção e reconhecem RNA viral através de TLR7 e respondem secretando grandes quantidades de IFNs tipo I, fundamentais para a resposta antiviral. Nesse sentido, acreditamos que células pDC do pâncreas são ativadas pelo reconhecimento de PAMPS via TLR7, resultando na produção de IFNs do tipo I. Estas citocinas poderiam aumentar a expressão de MHC-I nas células ² pancreáticas, ocasionando uma maior destruição destas células pelos linfócitos auto-reativos. Desta forma, nossa hipótese é que em camundongos predispostos geneticamente (NOD), a infecção pelo vírus aceleraria o desenvolvimento de DM1 auto-imune. Sendo assim, o objetivo do trabalho é investigar o perfil da resposta imune humoral e celular após a infecção pelo vírus SARS-COV2, assim como o efeito citotóxico viral nas células ² pancreáticas, que podem levar ao quadro de diabetes do tipo 1 em camundongos NOD.

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