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Caracterização da Mitofagia na Glândula Tireoide: O papel da Diabetes Mellitus no hipotireoidismo

Processo: 25/10324-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 25 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 25 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Maria Tereza Nunes
Beneficiário:Guilherme Rondi Fernandes
Supervisor: Ian Ganley
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Dundee, Escócia  
Vinculado à bolsa:23/05869-7 - Papel das citocinas pró-inflamatórias no desencadeamento do hipotireoidismo no Diabetes Mellitus experimental. Efeito do tratamento com T3 e insulina, BP.IC
Assunto(s):Diabetes mellitus   Estresse oxidativo   Hipotireoidismo   Inflamação   Degradação mitocondrial   Fisiologia endócrina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diabetes mellitus | Disfunção mitocondrial | Estresse oxidativo | hipotireoidismo | Inflamação | Mitofagia | Fisiologia Endócrina

Resumo

A glândula tireoide é conhecida por sua grande carga de espécies reativas de oxigênio (ROS), dependendo inclusive de carga oxidativa mínima necessária para a função adequada do tireócito, principalmente na forma de H2O2 - necessária para a síntese de hormônios tireoidianos (THs). Apesar das defesas antioxidantes (AOD), tal aumento em ROS não é inerte, de fato, as células tireoidianas apresentam mais dano de DNA do que a maioria. A literatura relata extensivamente sobre a relevância do estado oxidativo para a dinâmica mitocondrial, tal como na relação entre a ultraestrutura mitocondrial e ROS. Com isso, é muito possível que o relatado dano aumentado na tireoide, juntamente das alterações observadas, também se estendam às mitocôndrias. Apesar disso, o status do Controle de Qualidade Mitocondrial (MQC) na glândula tireoide ainda é pouco compreendido. De fato, poucos estudos avaliaram diretamente a mitofagia (a reciclagem autofágica de mitocôndrias danificadas). Ainda mais escasso é o estudo dos efeitos do Diabetes Mellitus (DM) na mitofagia da tireoide, apesar de estudos anteriores sobre DM mostrarem MQC prejudicado em muitos tecidos, como é encontrado na retina da retinopatia diabética. DM é considerada a doença metabólica mais proeminente, enquanto os distúrbios da tireoide são os segundos mais prevalentes. Estudos anteriores já mostraram que DM frequentemente se correlaciona com distúrbios da tireoide, com hipotireoidismo sendo o mais comum, mas de etiologia ainda desconhecida. Resultados preliminares mostram aumento da atividade pró-inflamatória na tireoide de modelos de DM1 induzidos por aloxana, bem como alterações na respiração mitocondrial e expressão diferencial de proteínas-chave de fissão e fusão. Tomados em conjunto, esses dados apontam para alterações na mitofagia da tireoide provocadas por DM - o que pode, em última análise, levar ao hipotireoidismo relatado. Para esse propósito, este estudo busca descrever a mitofagia que acontece na glândula tireoide e analisar os efeitos do diabetes mellitus nesse processo, fornecendo informações sobre o desenvolvimento do hipotireoidismo.Células foliculares da tireoide de ratos PCCL3 serão transduzidas para expressar o repórter mito-QC (mCherry-GFP-FIS1101-152) (mito-QC) e posteriormente subdivididas em dois grupos experimentais: Controle (meio de cultura regular) e DM (meio de cultura com alta glicose e falta de insulina, imitando DM1). Com isso em mente, esperamos examinar os efeitos da fisiopatologia do DM na mitofagia da glândula tireoide.

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