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Caracterização eco/genotóxica de novas substâncias psicoativas

Processo: 25/07242-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Gisela de Aragão Umbuzeiro
Beneficiário:Gabriely Fernanda Groto Militão
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Genotoxicidade   Testes de mutagenicidade   Toxicidade aguda   Toxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:canabinoide sintético | Catinona sintética | Genotoxicidade | mutagenicidade | Parhyale hawaiensis | toxicidade aguda | toxicologia

Resumo

O uso de substâncias químicas para alterar estados mentais e percepção sensorial acompanha a história da humanidade. Novas Substâncias Psicoativas (NSP), são substâncias capazes de modificar o sistema nervoso central. Entre os grupos mais detectados estão os canabinoides e as catinonas sintéticas, conhecidos por seus efeitos similares a drogas tradicionais, mas com maior potencial de risco devido à falta de regulamentação. Os canabinoides sintéticos, como MDMB-4en-PINACA, destacam-se por sua ligação a receptores CB1 do sistema nervoso central, enquanto as catinonas, como a eutilona, alteram neurotransmissores como dopamina e serotonina. Essas substâncias similares já foram detectadas em sistemas aquáticos, trazendo riscos a biota aquática. Dados sobre a ecotoxicidade, muta/genotoxicidade e comportamentais das NSP são escassos, limitando a compreensão de seus efeitos. O objetivo deste projeto é de caracterizar os perigos ecotoxicológicos, muta/genotóxicos e neuro/comportamentais da catinona sintética, eutilona, e do canabinoide sintético, MDMB-4en-PINACA. A toxicidade aguda será avaliada em Daphnia similis e Parhyale hawaiensis, enquanto os efeitos mutagênicos serão analisados através do ensaio Salmonella/microssoma (in vitro) e do teste de micronúcleo com hemolinfa de P. hawaiensis. O ensaio cometa (in vivo) avaliará a genotoxicidade em células germinativas de P. hawaiensis. Protocolos para neuro/comportamento de P. hawaiensis serão desenvolvidos. O uso de um modelo invertebrado para avaliação muta/genotóxica e neuro/comportamental podem complementar dados de modelos vertebrados, evitando o uso de mamíferos. (AU)

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