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Mudando o significado de estímulos abstratos através da reorganização das classes de equivalência

Processo: 25/12605-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Experimental
Pesquisador responsável:Júlio César Coelho de Rose
Beneficiário:Augusto Casimiro Sgarbi
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Equivalência de estímulos   Transferência de função
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:equivalência de estímulos | reorganização de classes de equivalência | transferência de função | valência de estímulo | Análise Comportamental da Cognição

Resumo

Quando um membro de classes de equivalência tem funções comportamentais adquiridas durante o experimento ou antes dele, estas se transferem para os demais membros. Classes de equivalência podem ser reorganizadas com treino que reverta as relações entre membros de diferentes classes. No entanto, apenas de Almeida e de Rose (2015) investigaram transferência de funções em classes reorganizadas. Após formação de classes A1B1C1D1, A2B2C2D2 e A3B3C3D3, sendo A1, A2 e A3 expressões faciais de felicidade, neutralidade e raiva, foi alterada a relação CD, com as classes passando a ser A1B1C1D2, A2B2C2D3 e A3B3C3D1, sendo o treino com SMTS para um grupo de participantes e com DMTS para outro grupo. Após a formação das classes originais, a aplicação de um Diferencial Semântico mostrou que os estímulos D adquiriram a valência das expressões emocionais às quais eram equivalentes. Após a reorganização houve mudança da valência dos estímulos D, que foi mais acentuada para o grupo que teve o treino da nova relação CD com DMTS, indicando que o grau de mudança de "significado" dos estímulos D dependeu deste parâmetro de treino. O presente estudo propõe a replicação do estudo citado, devido à sua importância teórica e prática e ao fato de não ter sido ainda replicado. Na replicação, 2 grupos experimentais (N =56 cada) serão submetidos a um treino em SMTS para formação de classes com estímulos abstratos equivalentes a faces com expressões de felicidade, neutralidade e raiva. Em seguida, metade dos participantes de cada grupo avaliarão as valências dos estímulos D1, D2 e D3, com o Diferencial Semântico. Depois, todos os participantes receberão o treino para reorganização de classes, sendo usado SMTS para o primeiro grupo e DMTS (2s) para o segundo. Após, todos os participantes avaliarão as valências dos estímulos D. Os participantes passarão depois por um teste de generalização, testando as relações AD e DA com expressões de felicidade, neutralidade e raiva portadas por indivíduos diferentes dos que apareceram no treino, para confirmar se os participantes responderam com base na expressão facial ou em alguma característica específica das faces. Também será empregado um procedimento de controle em que a composição das classes originais será variada entre participantes, para diminuir a probabilidade de resultados devidos a características dos próprios estímulos abstratos. Será realizado um reteste uma semana depois, para verificar se os participantes mantêm as classes reorganizadas, voltam a responder conforme as classes originais, ou mostram influência das duas classes. (AU)

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