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Efeito dos diferentes métodos dialíticos na mortalidade e qualidade de vida dos pacientes com doença renal crônica: um estudo de coorte multicêntrico

Processo: 25/14880-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Daniela Ponce
Beneficiário:Ana Paula Rovani Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Diálise peritoneal   Hemodiafiltração   Diálise renal   Mortalidade   Nefrologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diálise peritoneal | Hemodiafiltração | hemodiálise | mortalidade | Nefrologia

Resumo

Introdução A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde pública global e estágios avançados da DRC necessitam de terapia renal substitutiva (TRS) para o tratamento. As modalidades dialíticas disponíveis são: hemodiálise (HD), diálise peritoneal (DP) e hemodiafiltração (HDF). A demanda crescente por TRS e a mortalidade ainda elevada levantam um debate sobre as diferenças entre os métodos dialíticos e o impacto na evolução clínica. Nesse contexto, a HDF tem se apresentado de maneira promissora quanto ao prognóstico dos pacientes dialíticos. Contudo, são necessários mais estudos para consolidar os achados de redução de mortalidade. Objetivos Comparar a evolução de pacientes incidentes em TRS nas modalidades HD, DP e HDF quanto ao desfecho de mortalidade por todas as causas. São objetivos secundários avaliar comparativamente a adequação dialítica, os aspectos nutricionais e a qualidade de vida. Métodos: Será realizado estudo observacional, multicêntrico, do tipo coorte retrospectiva, conduzido na em duas faculdades públicas do estado de São Paulo com hospital de atenção terciária e em uma rede privada de cuidados dialíticos. Serão incluídos pacientes que tenham idade ¿ 18 anos com DRC estágio 5, incidentes em TRS do tipo DP, HD ou HDF de acordo com a escolha estabelecida pelo próprio paciente, compartilhada com seus cuidadores e equipe de saúde, a partir de janeiro de 2019. Os pacientes serão seguidos por, no mínimo, 24 meses. Serão excluídos pacientes portadores de neoplasia maligna, em esquema paliativo de diálise, gestantes e aqueles cujo primeiro método não tenha sido a terapia atual. Será utilizado prontuário eletrônico para acompanhamento dos pacientes e questionário sobre qualidade de vida. Através do prontuário serão acessadas informações clínicas e os exames laboratoriais já previstos na rotina de tratamento conforme a RDC nº 11 de 13 de março de 2014. Os desfechos avaliados serão óbito, eventos cardiovasculares, eventos infecciosos, internação hospitalar, qualidade de vida e parâmetros nutricionais. Os dados serão analisados pela plataforma REDCap. Será realizada análise descritiva para todos os pacientes, calculadas medidas de tendência central e dispersão para variáveis contínuas e frequências para variáveis categóricas. As terapias serão comparadas utilizando-se Qui Quadrado para variáveis categóricas e Man Whitney ou Teste T para as variáveis contínuas. Regressão logística múltipla será utilizada para determinar os fatores associados ao óbito. Regressão de COX será utilizada para avaliar a sobrevida dos pacientes. A diferença estatística considerada significativa será p < 0,05.

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