Análise das sequencias de nucleotídeos nas regiões de interação entre o fator de infectividade viral (VIF) do vírus da imunodeficiência

• Processo: 08/55424-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
• Pesquisador responsável: Luiz Mário Ramos Janini
• Beneficiário: Lucas Nogueira Simão
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): HIV-1 Ubiquitinação Nucleotídeos Análise de sequência de proteína Genoma viral
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Apobec3S | Hipermutacao | Hiv 1 | Imunidade Inata | Vif

Resumo

Componentes da imunidade inata têm sido cada vez mais estudados no contexto das infecções peto HIV-1. Dentre eles estão proteínas da família APOBEC3, enzimas celulares com função citidina deaminase que apresentam atividade contra o HIV-1 por induzirem mutações de G para A no genoma viral. Esse fenômeno, conhecido como hipermutação, elimina o conteúdo informacional dos genomas virais. Em contrapartida, a proteína Vif do HIV-1 combate este efeito por se ligar às APOBECs 3G e 3F e induzir sua ubiquitinação e degradação pela via proteossomal celular, impedindo que elas sejam empacotadas nos vírions em formação. As APOBEC3s e Vif interagem através de trechos já mapeados em ambas as proteínas. Polimorfismos genéticos nas regiões de associação de Vif com as APOBEC3s podem influenciar na interação entre elas e, consequentemente, na quantidade de APOBEC3s não-degradadas que poderão ser empacotadas nos novos vírions e no grau de hipermutação do genoma viral. Neste estudo, serão analisadas sequências de Vif e das APOBEC3s em suas regiões de interação. Estas amostras serão obtidas de pacientes infectados pelo HIV-1 com perfil de hipermutação viral já conhecido. Os polimorfismos encontrados tanto em Vif como em APOBEC3s serão correlacionados com os níveis de hipermutação viral encontrados. Desta forma tentaremos identificar variações na região de contato de ambas proteínas que possam contribuir para um maior ou menor impacto da hipermutação sobre os genomas virais, o que poderá influenciar o prognóstico destas infecções. (AU)