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Avaliação molecular ampliada do gene RET em pacientes com Carcinoma Medular de Tiroide negativo para as mutações clássicas

Processo: 10/08981-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Magnus Régios Dias da Silva
Beneficiário:Misaki Yamada Sittoni
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Endocrinologia   Análise molecular   Carcinoma medular de tiroide   Mutação   Síndromes neoplásicas hereditárias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise Molecular | carcinoma medular de tiróide | Ret Gene | Endocrinologia

Resumo

O carcinoma medular de tiróide (CMT) é um tumor neuroendócrino originário de células parafoliculares da tiróide denominadas células C que secretam calcitonina. O CMT é responsável por 5% dos casos de câncer de tiróide. A maioria dos casos de CMT é esporádica, mas aproximadamente 30% é associada a uma síndrome hereditária denominada neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (NEM2). NEM2 é uma síndrome autossômica dominante em que a manifestação predominante é o CMT. Esta síndrome é classificada em neoplasia endócrina múltipla tipo 2A (NEM2A), neoplasia endócrina múltipla tipo2B (NEM2B) e carcinoma medular familiar (CMTF). Nestas síndromes, o CMT é a manifestação mais freqüente e mais importante, aparecendo em mais de 95% dos indivíduos afetados. As diferentes formas clínicas de MEN2A estão associadas a mutações distintas do gene RET. O oncogene RET codifica um receptor tirosina-quinase denominado RET que quando mutado causa ativação constitutiva e inapropriada de sinais intracelulares importantes na regulação da proliferação celular, resultando assim, na formação dos tumores tipicamente vistos em NEM2. O diagnóstico de que um indivíduo é portador de mutações no RET é um dos poucos exemplos na prática médica em que a realização de um teste genético pode definir uma intervenção clínica efetiva. Este assunto é, no entanto, ainda objeto de controvérsias, pois a cada dia descrevem-se novas famílias com mutações novas ou já conhecidas e se ganha mais experiência com o seguimento dos pacientes, o que provoca mudanças nas freqüências específicas das mutações e modificações na conduta médica. Além disto, este estudo está inserido dentro do projeto temático de revisitação à clínica após os achados em biologia molecular, numa coorte acompanhada, devido ao estabelecimento de um consórcio (BRASMEN) para tal. Assim, acreditando que pesquisas neste sentido poderão contribuir para um melhor entendimento da doença e possivelmente para novas perspectivas terapêuticas, propomos uma ampliação da avaliação de mutações em todos os exons do gene RET, de maneira a aperfeiçoar a técnica e obter resultados completos para uma tomada de decisão informada aos pacientes e familiares suspeitos de serem portadores de MTC e/ou NEM2.

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