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Relacao de ppar gama e de ldl oxidada com a vulnerabilidade da placa de ateroma coronariano em pacientes hepatopatas e nao hepatopatas

Processo: 08/58693-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Maria de Lourdes Higuchi
Beneficiário:Érica Maria Boteon
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aterosclerose   PPAR   Hepatopatias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aterosclerose | Hepatopatia | Ldl Oxidada | Ppar

Resumo

Otsubo e cols (2006) observaram que autópsias de pacientes com hepatopatia crônica avançada, de pacientes que faleceram na fila do transplante de fígado, mostram placas de ateroma coronariano com menor vulnerabilidade, ou seja, menos conteúdo de gordura, menor Inflamação e placas menores. Estes achados sugerem que o comprometimento do fígado leva a uma proteção contra o desenvolvimento de fatores que levam à vulnerabilidade da placa. Dentre esses fatores, o estudo proposto se foca em PPAR gama e LDL oxidada. Lípides oxidados presentes nas partículas de LDLox podem ativar PPAR gama em macrófagos que por sua vez aumentam a expressão de receptores para LDLox. O aumento de sua captação pelos receptores pode incentivar a aterosclerose, pois é um evento crítico na formação de células espumosas (foam cells). Portanto, o presente trabalho testa a hipótese de que menor expressão de PPARG e de LDL oxidada no fígado se correlaciona com menor grau de vulnerabilidade das placas de ateroma coronariano nos pacientes com hepatopatia crônica. Pretende-se comparar PPARD e LDL oxidada na placa aterosclerótica em coronárias de dois grupos distintos de pacientes: os que morreram com hepatopatia crônica e os que morreram de causas naturais. Os dois grupos são formados por casos de necrópsias realizadas no complexo hospitalar do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Cada um deles constitui-se de uma amostra de 18 casos de necrópsias de indivíduos de ambos os sexos com idade superior a trinta anos. O primeiro grupo é composto por material de necrópsia de pacientes que, sabidamente apresentavam hepatopatia crônica e moderam na fila do transplante hepático pela Unidade de Figado do Hospital das Clínicas da USP. O segundo grupo estudado é composto de material de necrópsia do Serviço de Verificação de óbitos da Capital de São Paulo (SVOC), subentendendo-se com isto que estes óbitos ocorreram por causas naturais. (AU)

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