Alteracoes neuronais e desbalanco do metabolismo energetico na excitotoxicidade.

• Processo: 02/06687-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
• Pesquisador responsável: Roger Frigério Castilho
• Beneficiário: Anna Maria Alves de Piloto Fernandes
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 03/08514-1 - Metabolismo energético e estresse oxidativo na morte celular, AP.TEM
• Assunto(s): Hipotermia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Excitotoxicidade | Fluoro Jade | Hipotermia | Homeostse De Calcio

Resumo

A morte neuronal induzida pela liberação excessiva do neurotransmissor glutamato (i.e. excitotoxicidade) tem se tomado um tema de intensa pesquisa devido ao seu comprovado papel em processos neurodegenerativos. Pretende-se neste Projeto estudar alterações celulares neuronais relacionadas ao desbalanço do metabolismo energético na excitotoxicidade, a saber: (i) O efeito de privação energética e de temperatura sobre a participação da transição de permeabilidade mitocondrial (TPM) na excitotoxicidade, verificando a hipótese de que a privação energética assim como temperaturas próximas de 37ºC facilitariam a participação da TPM na excitotoxicidade; (ii) Estudar lesões estruturais e funcionais da enzima Ca2+-ATPase da membrana plasmática e do retículo endoplasmático durante a excitotoxicidade in vivo, verificando a hipótese de que a perda da homeostase de Ca2+ intracelular na excitotoxicidade aguda deve-se primariamente mais a uma falência da extrusão do cálcio para o meio extracelular do que à sua entrada excessiva; e (iii) caracterizar o marcador de morte celular Fluoro-Jade com relação a sua especificidade para morte neuronal apoptótica ou necrótica e ainda morte recente ou tardia utilizando-se cultura de neurônios. O avanço do conhecimento nessa área muito tem a contribuir para o desenvolvimento de estratégias neuroprotetoras mais eficientes. (AU)