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Repressao de gpr56 e resistencia a quimioterapia na leucemia linfoide aguda.

Processo: 07/00547-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2007
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:José Andrés Yunes
Beneficiário:André Bortolini Silveira
Instituição Sede: Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr Domingos A Boldrini (CIB). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Leucemia   Resistência a medicamentos   Microambiente tumoral   Receptores acoplados a proteínas G
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estroma da medula óssea | Gpr56 | Leucemia | microambiente tumoral | Receptor acoplado a proteína G | Resistência a drogas | leucemia

Resumo

A leucemia linfóide aguda (LLA) é o tipo de câncer mais comum na infância. Atualmente, 70-80% dos pacientes são curados. As falhas no tratamento tem sido associadas à resistência ao regime quimioterápico. Para identificar genes responsáveis pelos padrões de resistência e sensibilidade da LLA, Holleman et al. (2004) determinaram o perfil de expressão gênica de células B leucêmicas de 173 pacientes portadores de LLA, categorizadas de acordo com a sensibilidade e a resistência a 4 quimioterápicos. Foram identificados 124 genes diferencialmente expressos nas LLA resistentes ou sensíveis a tais drogas. A grande maioria dos genes (121/124) nunca havia sido associada à resistência a drogas. Dentre eles, um receptor órfão pertencente à família dos GPCRs (receptores acoplados à proteína G) de adesão, o GPR56, classificado dentro do grupo de genes de sensibilidade à L-asparaginase. Dados da literatura indicam que a baixa expressão de GPR56 estimula o crescimento tumoral e a metástase de melanomas. Isto só ocorre quando in vivo, indicando que a ação do GPR56 depende da presença de fator(es) do microambiente tumoral. Células de LLA beneficiam-se da interação com o microambiente da medula óssea, que inclusive pelo aumento da resistência aos quimioterápicos. Em estudo preliminar verificamos queda na expressão de GPR56 quando da co-cultura da LLA com células de estroma. Resta saber se a queda na expressão de GPR56 estaria implicada no aumento de resistência da LLA aos quimioterápicos. Neste projeto propomos (i) analisar in silico a expressão de todos os 30 genes da família de GPCRs de adesão a partir de dados públicos de microarranjo de LLA, (ii) analisar por RT-PCR semi-quantitativo o efeito da co-cultura com o estroma na expressão de 3 genes GPCR-adesão, a fim de verificar se a modulação de GPR56 é um evento único ou comum a vários dos genes de receptores GPCRs de adesão, (iii) quantificar por RQ-PCR a expressão de GPR56 em 100 casos de LLA pediátrica e correlacionar tais resultados com as características biológicas/clínicas dos pacientes, e (iv) iniciar construção de vetor para o silenciamento do GPR56 em linhagens de células leucêmicas, para estudar se a queda na expressão do gene acarreta em alguma diferença na resistência à L-asparaginase.

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