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Polimorfismo do Gene CCR5 nas Doenças Falciformes

Processo: 09/09257-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Maria de Fatima Sonati
Beneficiário:Mariana Pezzute Lopes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Hemoglobinopatias   Anemia falciforme   Doenças falciformes   Polimorfismo genético   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doenças Falciformes | Gene CCR5 | Inflamação | Moduladores | Polimorfismos Genéticos | Hemoglobinopatias

Resumo

Nas Doenças Falciformes (DF), as hemácias em forma de foice levam à hemólise crônica e às crises vaso-oclusivas. A vaso-oclusão tem sido associada a um estado inflamatório crônico com ativação anormal do endotélio que envolve reticulócitos, neutrófilos, monócitos e plaquetas. Fatores genéticos e ambientais modulam esse processo. Investigações recentes sobre o papel da inflamação na fisiopatologia das DF sugerem que o perfil de citocinas produzidas pode influenciar a morbidade. Recentemente, o gene CCR5, um receptor de quimiocinas envolvido com padrão de citocinas Th1, tem sido relacionado ao estado inflamatório crônico. O gene está localizado no braço curto do cromossomo 3 e possui um alelo variante com uma deleção de 32pb denominado CCR5delta32. Como a resposta imune Th1 está associada com inflamação, foi proposto que a presença do alelo CCR5delta32, não funcional, conferiria maior vantagem aos pacientes com DF por implicar em resposta Th1 menos eficiente. Há, no entanto, poucos estudos na literatura e, em geral, com um número pequeno de pacientes analisados. O objetivo do presente projeto é determinar a freqüência do polimorfismo CCR5delta32 em 300 pacientes com DF acompanhados no Hemocentro de Pernambuco - HEMOPE, subdivididos nos grupos pediátrico e adulto e pareados a controles saudáveis, visando, dessa forma, contribuir para um maior conhecimento dos fatores genéticos que possam influenciar a evolução clínica das DF. Adicionalmente, verificar se as freqüências do polimorfismo se mantêm estáveis com o aumento da idade dos pacientes e avaliar a existência de associação entre este polimorfismo genético e o da haptoglobina (Hp), previamente investigado nesses pacientes. A deleção CCR5delta32 será investigada pela reação em cadeia da polimeras(Gap-PCR).

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