Alteracoes de volume de ventriculos laterais em pacientes portadores de transtornos psicoticos: avaliacao no primeiro surto e apos seguimento de um ano utilizando imagens de ressonancia magnetica.

• Processo: 07/57733-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2010
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
• Pesquisador responsável: Geraldo Busatto Filho
• Beneficiário: Pedro Gomes Penteado Rosa
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Ressonância magnética Ventrículos laterais Neuroimagem Transtornos psicóticos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Neuroimagem | Psiquiatria | Ressonancia Magnetica | Transtornos Psicoticos | Ventriculos Laterais

Resumo

O objetivo deste estudo é avaliar alterações regionais no volume dos ventrículos laterais utilizando imagens de ressonância magnética (RM) de pacientes de primeiro surto psicótico comparados a controles assintomáticos, tanto no momento da identificação inicial quanto após um ano de seguimento. Será utilizado um banco de dados composto de imagens de RM de 122 pacientes no primeiro surto psicótico e um grupo controle sem psicose de 94 sujeitos recrutados na mesma área utilizada para a captação dos casos. Será utilizada análise estatística sobre dados obtidos com desenho de região de interesse sobre os ventrículos laterais. Serão testadas as hipóteses de que: 1) pacientes de primeiro surto psicótico sofrem alargamento ventricular após um ano, 2) pacientes portadores de psicose possuem maiores ventrículos laterais do que controles tanto no momento do primeiro surto quanto após um ano de seguimento e 3) ocorre maior alargamento ventricular nos pacientes portadores de esquizofrenia comparados aos pacientes com transtornos do humor com características psicóticas. As comparações acima auxiliarão na discussão de como a morfologia destas regiões se correlacionam com a clínica, possibilitando uma melhor compreensão de como se estabelecem e evoluem as psicoses, síndromes psiquiátricas heterogêneas e extremamente debilitantes. (AU)