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Caracterização do mecanismo de ação de inibidores da cruzaína selecionados por virtual screening

Processo: 08/11138-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
Pesquisador responsável:Antonia Tavares Do Amaral
Beneficiário:Erika Piccirillo
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Química médica   Doença de Chagas   Inibidores enzimáticos   Cruzaína   Tripanossomicidas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caracterização do Mecanismo de Ação da Cruzaína | Doença de Chagas | Ensaio Enzimático | Inibidores da Cruzaína | Tempo de Incubação | virtual screening | Quimica Medicinal

Resumo

Proteases são enzimas presentes em todos os seres vivos responsáveis por inúmeros processos fisiológicos e, portanto são alvos de interesse para o desenvolvimento de compostos bioativos. Dentre as proteases de interesse para a doença de Chagas, a Cruzipaína, ou sua forma recombinante denominada Cruzaína, é reconhecida como um dos principais alvos para o desenvolvimento novos compostos antichagásicos. A doença de Chagas, é endêmica no Brasil e a deficiência na quimioterapia, bem como o limitado interesse na pesquisa de novos antichagásicos - restrito a países em desenvolvimento - motivam a busca de novos compostos antichagásicos. Recentemente, em tese de doutorado defendida no grupo, (Malvezzi, A., 2008) foram propostos, validados e, a seguir, aplicados sobre a biblioteca de compostos ZINC modelos de virtual screening de inibidores da cruzaína (Amaral, A.T. et al, 2008; Malvezzi, A. et al, 2008). A aplicação destes modelos de virtual screening selecionou 55 compostos, dentre os quais 19 foram adquiridos e submetidos ao teste de inibição enzimática da cruzaína. Observou-se que um deles, o composto MALV-01(Tabela 02) apresentou inibição específica da enzima com constante de inibição no valor de Ki = 21 mM, enquanto que os demais 18 compostos não mostraram inibição significativa, nas condições experimentais utilizadas, até a concentração de 592 mM ou até que se observasse a perda de solubilidade dos compostos. Os testes foram realizados na presença de 0,1% de Triton X-100 para excluir a possibilidade da inibição enzimática através do mecanismo promíscuo. Neste contexto, este projeto tem como objetivo determinar e caracterizar o mecanismo de ação de um composto (MALV-01 - Tab. 02), identificado como inibidor da cruzaína, bem como verificar a atividade inibidora de Cruzaína para alguns dos compostos (MALV-02 a MALV-09, Tab.02) selecionados pelo modelo de virtual screening, verificando-se, em especial, a inibição em função do tempo. (AU)

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