Educação, meio ambiente e subjetividade: por uma ética dos afectos

• Processo: 06/57837-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2007
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Educação - Tópicos Específicos de Educação
• Pesquisador responsável: Silvio Donizetti de Oliveira Gallo
• Beneficiário: Ana Lucia de Godoy Pinheiro
• Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Meio ambiente Subjetividade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aprendizagem Experimental | Educacao | Etica | Meio Ambiente | Politica | Subjetividade

Resumo

Pensar a educação ambiental requer a problematização dos modos pelos quais ela se constitui como uma área de atuação que faz convergirem os funcionamentos do Estado, da Ciência e da Escola em práticas de adequação dos alunos aos ideais e postulados da ciência da conservação e de outros setores do saber ambiental. O tratamento contemporâneo dessas práticas vem se afirmando como um produtor de modos de subjetivação marcados pela obrigação de bem-habitar. A presente pesquisa tem como objetivo elaborar conceitos que fundamentem uma prática de educação ambiental aliada às forças vitais, às ecologias e às éticas que emergem em condutas singulares. Conceitos como ecossistema complicado e zona performática serão desenhados para abordar as formas de emergência dessas éticas, bem como as forças que com elas se implicam e delas revelam os aspectos mais potentes. Posto isso, a educação deixaria de ser tomada como solução de problemas ambientais, ao mesmo tempo em que o ambiente deixaria de ser visto como conjunto de problemas dados que caberia à educação resolver, para privilegiar a distância entre educação e ambiente afirmando entre ambos uma não-conformidade, uma não correspondência como afirmação das potências de invenção da vida e que a exprimem como processo de diferenciação complexa. (AU)