Arte, corpo e brincadeira na educacao infantil: a infancia em uma perspectiva antropologica.

• Processo: 05/55497-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2005
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
• Pesquisador responsável: John Cowart Dawsey
• Beneficiário: Marcos Vinicius Malheiros Moraes
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Educação infantil Pedagogia Infância
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Drama Social | Educacao Infantil | Infancia | Pedagogia | Perfomance

Resumo

O moderno sentimento em relação à infância e a instituição escolar possuem uma história social, sendo que seu surgimento, no século XVIII, coincide com o desaparecimento da centralidade da praça pública e com o surgimento do capitalismo racional moderno, que realizou a moderna separação entre espaço do trabalho e do lazer. Neste contexto histórico, a concepção de mundo infantil e a concepção de mundo cômica e popular da praça pública tornam-se inadequadas para o espaço do trabalho, que é caracterizado pela racionalidade e seriedade. A instituição escolar (1) realiza a separação entre o mundo infantil e o mundo adulto, que se encontravam juntos na praça pública, e, simultaneamente, (2) a passagem entre um e outro. Esta passagem constitui um drama social repleto de tensões e experiências significativas que são configuradas, elaboradas e refletidas por meio de performances, sendo que, nesta pesquisa, iremos considerá-las em três momentos: na arte, no corpo e na brincadeira. Esta pesquisa visa lançar um olhar crítico e criativo sobre a prática e ciência pedagógica ao resgatar a perspectiva de criança, que é com frequência, em uma descrição densa e "tensão". Desta maneira, a pedagogia pode sofrer um abalo em sua "logosfera", que permitirá a realização de um diálogo, a partir da constituição de uma outra lógica de análise propriamente antropológica, entre as duas disciplinas. (AU)