Poder e hegemonia: o príncipe-condottiere de Maquiavel e o moderno príncipe de Gramsci

• Processo: 00/08610-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2000
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Teoria Política
• Pesquisador responsável: Marcos Tadeu Del Roio
• Beneficiário: Geraldo Magella Neris
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
• Assunto(s): Burguesia Hegemonia Proletariado Poder político
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Burguesia | Gramsci | Hegemonia | Maquiavel | Poder | Proletariado

Resumo

Em O Príncipe, N. Maquiavel empenhou-se na tarefa de dotar a emergente classe burguesa italiana do conhecimento necessário à constituição da monarquia absolutista. Assim, distinguiu a necessidade do momento da força mais do que aquele do consenso, indicando a estratégia necessária para a ascensão dessa classe ao poder político. Os desdobramentos do fracasso do príncipe-condottiere estão na raiz da questão meridional, problema fundamental do "moderno Príncipe", dialeticamente reposto por Gramsci. Com o desenvolvimento das formações sociais características do Ocidente, há um entrelaçamento entre sociedade política e sociedade civil, ampliando o conceito de Estado e impondo a conquista da hegemonia como pressuposto fundamental da estratégia do "moderno Príncipe". O objetivo desse trabalho será precisamente cotejar e evidenciar os nexos e distinções entre o príncipe maquiaveliano e o "moderno Príncipe" de Gramsci, considerando os diferentes contextos e sujeitos históricos envolvidos: a burguesia mercantil do século XVI e o proletariado do capitalismo monopolista dos anos 20-30. (AU)