Frequencia de ingestao alimentar e composicao da dieta: implicacoes sobre o metabolismo de carboidratos e lipideos.

• Processo: 99/09782-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2000
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Nutrição
• Pesquisador responsável: Antonio Herbert Lancha Junior
• Beneficiário: Rachel Pamfilio Prado de Francischi
• Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte (EEFE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Metabolismo Dislipidemias Resistência à insulina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dietas Hiperlipidicas | Dislipidemia | Metabolismo | Resistencia A Insulina

Resumo

Atualmente as prevalências de várias doenças metabólicas são alarmantes tanto no Brasil como em várias outras regiões mundiais. Principalmente as doenças cardiovasculares, a hipertensão e o diabetes mellitus já podem ser considerados problemas de saúde pública, e acredita-se que a hiperinsulinemia possa ser a ligação entre esses doenças, constituindo a síndrome metabólica. Várias causas já foram identificadas, mas os hábitos da cultura humana moderna são os principais agentes estudados, especialmente por serem evitáveis. A composição da dieta, especialmente quanto ao teor lipídico, já é definida como causa dos distúrbios metabólicos, mas a freqüência da ingestão alimentar pode ser uma variável importante. Uma dieta fracionada parece prevenir tais desordens, principalmente por manter concentrações insulinêmicas baixas e constantes. Já uma dieta com poucas refeições diárias e com grandes volumes de alimentos pode causar picos na insulinemia e estar associada à obesidade. Muitas questões ainda permanecem, especialmente quanto aos efeitos sobre o metabolismo de carboidratos e de lipídeos destes comportamentos alimentares a longo prazo. Estudos que associassem a freqüência de ingestão alimentar e a composição da dieta também não foram conduzidos. Assim sendo, este projeto pretende verificar alterações metabólicas induzidas por um comportamento alimentar crônico caracterizado por dietas hiperlipídicas ou hipolipídicas associadas ou não a uma baixa freqüência de ingestão alimentar, procurando dimensionar a intensidade do desenvolvimento de resistência à insulina, dislipidemia e obesidade. Ratas Wistar serão acompanhadas por 60 dias, divididas aletatoriamente em 4 grupos: grupo ração 24 horas, grupo dieta hiperlipídica 24 horas (que terão acesso às suas dietas ad libitum), grupo ração duas horas e grupo dieta hiperlipídica 2 horas (que terão acesso às suas dietas apenas 1 vez ao dia, por 2 horas). A composição bromatológica da ração será analisada, e será mensurado o consumo alimentar médio diário de cada grupo. Os parâmetros avaliados serão: composição corporal (obesidade, peso relativo dos tecidos, conteúdo lipídico e de glicogênio); metabolismo de carboidratos (insulinemia de jejum e teste de tolerância oral à glicose); e dislipidemias (triacilgliceróis, colesterol total, HDL, LDL, VLDL e ácidos graxos livres). As variáveis serão comparadas entre os 4 grupos experimentais e o cronograma deste estudo prevê sua conclusão em 24 meses. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

FRANCISCHI, Rachel Pamfilio Prado de. Dieta hiperlipidica e frequencia de ingestão alimentar: efeitos sobre as reservas lipidicas e a tolerancia a glicose em ratos. 2002. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia Campinas, SP.