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Mecanismos envolvidos no aumento do risco cardiovascular em indivíduos portadores de lesão da medula espinhal

Texto completo
Autor(es):
Layde Rosane Paim
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Wilson Nadruz Junior; Marcos Ferreira Minicucci; Alessandro Gonzales Salerno
Orientador: Wilson Nadruz Junior
Resumo

Estudos prévios mostram que indivíduos com lesão crônica na medula espinhal (LM) apresentam maior risco cardiovascular em comparação com indivíduos fisicamente normais. O presente estudo investigou a relação entre os níveis plasmáticos da lipoproteína de baixa densidade oxidada (LDLox), as metaloproteinases de matriz (MMP) e seus inibidores teciduais (TIMPs) e o remodelamento vascular em pacientes com LM, e o papel da atividade física nesta relação. Foram estudados 42 homens com LM (? 2 anos), [18 sedentários (S-LM) e 24 fisicamente ativos (A-LM)] e 16 homens fisicamente saudáveis por meio de análise clínica, antropométrica, laboratorial e de espessura íntima-média da carótida (EIM). Todos os participantes estudados eram normotensos, não diabéticos, não fumantes e normolipêmicos. As concentrações plasmáticas de LDLox, MMP-2, MMP-8, MMP-9, TIMP-1 e TIMP-2 foram determinados por ensaio imunoenzimático (ELISA). Os resultados mostraram que a EIM da carótida, razão EIM/diâmetro e as concentrações de LDLox dos A-LM e dos indivíduos fisicamente normais não foram diferentes estatisticamente. Por outro lado, indivíduos com S-LM apresentaram maior EIM, razão EIM/diâmetro e concentrações aumentados de LDLox em comparação com A-LM (p<0,01, p<0,001 e p=0,01, respectivamente) e indivíduos controles (p<0,001 para todos). Os resultados da análise de correlação bivariada, incluindo todos os indivíduos com LM, demonstrou que o EIM de carótida e a razão EIM/diâmetro se correlacionaram apenas com LDLox, MMP-8 e com a relação MMP-8/TIMP-1. Além disso, a análise de regressão ajustada para a presença ou não de atividade física e idade mostrou que a LDLox foi associada à EIM carotídea e com a relação EIM/diâmetro, enquanto que MMP-8 foi associado com o índice EIM/diâmetro em indivíduos com LM. Em conclusão, as concentrações plasmáticas de LDLox e MMP-8 estão associados com aterosclerose carotídea e há interação entre a inatividade física, aterosclerose e LDLox em indivíduos com LM (AU)

Processo FAPESP: 12/20025-5 - Mecanismos envolvidos no aumento do risco cardiovascular em indivíduos portadores de lesão da medula espinhal
Beneficiário:Layde Rosane Paim
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado