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Picobirnavirus: pesquisa de novos hospedeiros animais, identificação atraves de ensaio de dot-blot e metodos de purificação

Texto completo
Autor(es):
Ismar Rocha Haga
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Silvia Viccari Gatti; Maria Lucia Barbosa de Oliveira Racz; Paulo Pinto Joazeiro
Orientador: Maria Silvia Viccari Gatti
Resumo

O picobirnavírus (PBV) é um novo vírus, descritos em fezes de humanos, ratos, suínos, cobaias, aves e coelhos. No presente trabalho, é relatada a primeira identificação, através de eletroforese em gel de poliacrilamida (EGP A), de picobirnavírus em fezes de um animal silvestre mantido em cativeiro, o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Este fato sugere a existência de possíveis novos hospedeiros para o PBV na natureza. Também foram implementados e comparados diferentes métodos de concentração e purificação virais a partir de suspensões fecais de diferentes origens, buscando a obtenção de partículas virais purificadas para posteriores estudos de sua estrutura. Quanto aos métodos de concentração, foram usadas a adição de cloreto de cálcio (CaCI2), a adição de polietilenoglicol (PEG) e cloreto de sódio (NaCl) e a ultracentrifugação em colchão de sacarose, método este que apresentou os melhores resultados. Em relação aos processos de purificação, foram testadas soluções de sacarose, tartarato (ácido tartárico, sal dipotássico), cloreto de césio (CsCI) e cloreto de rubídio (RbCI). A utilização do cloreto de rubídio (RbCI) mostrou-se uma alternativa viável à utilização do cloreto de césio (CsCI), amplamente difundido como protocolo de purificação viral, indicando que soluções de RbCI podem ser usadas como protocolos alternativos de purificação do PBV. Foi ainda implementado o primeiro teste imunoenzimático para detecção de picobirnavírus em amostras fecais de diferentes origens, usando membranas de nitrocelulose como fase sólida. Foram observados resultados positivos nas amostras fecais das três espécies (ratos, suínos e tamanduásbandeira), o que pode indicar que os picobirnavírus que infectam estes animais podem possuir antígenos comuns. O teste pode ser utilizado como triagem de amostras em rotina diagnóstica, ao lado da eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA) como teste confirmatório. Esta é a primeira descrição de um ensaio imunoenzimático para detecção do PBV em amostras fecais (AU)

Processo FAPESP: 95/02010-3 - Purificacao e estudo dos componentes proteicos do picobirnavirus (pbv).
Beneficiário:Ismar Rocha Haga
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado