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Imunoproteômica do oomiceto Pythium insidiosum: antígenos candidatos ao diagnóstico da pitiose equina

Texto completo
Autor(es):
Jéssica Luana Chechi
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Botucatu. 2020-05-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Sandra de Moraes Gimenes Bosco
Resumo

A pitiose, cujo agente etiológico é o oomiceto Pythium insidiosum, é uma doença emergente que ocorre principalmente em países tropicais e subtropicais, afetando diversas espécies animais, sendo mais frequente em cavalos no Brasil e humanos na Tailândia. A doença é difícil de diagnosticar, porque as hifas do patógeno são frequentemente confundidas com mucormicoses ou entomoftoromicoses em cortes histológicos. Além disso, não há antígeno eficiente e específico que possa ser utilizado para o diagnóstico rápido e o tratamento eficiente da pitiose em diferentes espécies. Os antígenos são moléculas que o sistema imunológico reconhece, tornando essas moléculas importantes alvos para o diagnóstico de micro-organismos. Para a identificação de antígenos, a imunoproteômica é considerada uma ferramenta poderosa. Nesse sentido, investigamos quais antígenos de P. insidiosum são reconhecidos pelo soro de equinos no Brasil e por soro de pacientes tailandeses com pitiose, a fim de encontrar proteínas semelhantes que possam ser utilizadas para futuros testes de diagnóstico ou terapia para pitiose. Para identificar as proteínas imunorreativas de P. insidiosum, foram utilizadas abordagens imunoproteômicas, técnica de Western blot, seguida pela identificação de antígenos por espectrometria de massas. Consequentemente, foi possível identificar 23 antígenos reconhecidos entre os soros de equinos e humanos. Sete antígenos foram correspondentes aos soros em ambas espécies: heat shock cognate 70 KDa protein (Hsc 70), heat shock 70 KDa protein (Hsp 70), glucan 1,3-beta-glucosidase, fructose-bisphosphate aldolase, serine/threonine-protein phosphatase, aconitate hydratase e 14-3-3 protein epsilon. Portanto, esses resultados demonstram que existem antígenos de P. insidiosum comuns entre os soros de equinos e humanos testados que são candidatos a biomarcadores para futuros testes diagnósticos e novos candidatos à terapia da pitiose. (AU)

Processo FAPESP: 16/10804-8 - Imunoproteômica do oomiceto Pythium insidiosum: antígenos candidatos ao diagnóstico da pitiose equina
Beneficiário:Jéssica Luana Chechi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado