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Remissão parcial do diabetes tipo 1 em crianças e adolescentes brasileilros: associação com haplótipo HLA de classe II, síntese de autoanticorpos e fenótipo imunológico

Texto completo
Autor(es):
Daniela Franchi Pereira da Silva Camilo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Leonilda Maria Barbosa dos Santos; Maria Elizabeth Rossi da SIlva; Mônica Andrade Lima Gabbay; Ronei Luciano Mamoni; Elaine Conceição de Oliveira
Orientador: Leonilda Maria Barbosa dos Santos; Walkyria Mara Gonçalves Volpini
Resumo

Objetivo: Caracterização da remissão parcial utilizando a definição de HbA1c (IDAA1c) menor ou igual a 9 ajustada à dose de insulina em uma população brasileira multiétnica de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 (DM1), além da determinação do genótipo HLA classe II, autoanticorpos e fenótipo imunológico das células T reguladoras. Métodos: Nós analisamos a prevalência de remissão parcial em 51 pacientes recém diagnosticados com DM1, num tempo médio de acompanhamento de 13 meses a partir do diagnóstico. Para este estudo, foram consideradas genotipagem HLA de classe II e análises de anti-GAD65, anti-IA2. Citometria de fluxo de células de sangue periférico foi usada para identificar o perfil de células T reguladoras. Resultados: A remissão parcial ocorreu em 41,2% dos pacientes com DM1 até 3 meses após o diagnóstico, principalmente naqueles de 5 a 15 anos de idade. Nós demonstramos um aumento significativo dos haplótipos HLA de classe II DRB1*0301-DQB1*0201 em crianças e adolescentes em fase de remissão parcial da doença (42,9% vs 21,7% em não remissão, p = 0,0291). Este haplótipo também foi associado à redução da produção de anticorpos anti-IA2. As crianças homozigotas DRB1*03-DQB1*0201 / DRB1*03-DQB1*0201 apresentaram a menor prevalência de anticorpos IA-2 (p = 0,0402). No entanto, essa associação não se correlaciona com o tempo de remissão. Houve uma tendência, do grupo com DM1 que não entrou em remissão, em apresentar menor frequência de células T CD4+CD25+ em relação ao grupo que entrou em remissão parcial. A frequência de células T CD4+CTLA4+ foi menor no grupo com DM1 que não entrou em remissão, comparado com o grupo que entrou em remissão parcial (0,95% vs. 1,65%, p <0,05). Os homozigotos DRB1*03-DQB1*0201 / DRB1*03-DQB1*0201 apresentaram uma tendência a maior frequência de células T CTLA-4+ que os demais haplótipos. Conclusão: Embora o número de pacientes estudados tenha sido reduzido, nossos dados sugeriram que a associação entre genética e diminuição da produção de anticorpos para determinado auto-antígeno das ilhotas pode contribuir, pelo menos em parte, para a fase de remissão do DM1 (AU)

Processo FAPESP: 12/24667-1 - Estudo funcional de imunidade celular em brasileiros com diabetes tipo 1 A em diferentes fases da doença e sua integração com marcadores humorais
Beneficiário:Daniela Franchi Pereira da Silva Camilo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado