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Perfil proteômico de células progenitoras neurais e neuroesferas infectadas com cepas de zika vírus e dengue vírus

Texto completo
Autor(es):
Danielle Gouvêa Junqueira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Daniel Martins de Souza; Lucilene Delazari dos Santos; José Luiz Proença Módena
Orientador: Daniel Martins de Souza
Resumo

Em 2015, o surto brasileiro do Zika vírus foi acompanhado por um aumento no número de casos de microcefalia, que envolve graves alterações no desenvolvimento cerebral, indicando uma possível associação da infecção viral com essas malformações cerebrais. Os mecanismos moleculares que promovem essas modificações ainda não se encontram totalmente elucidados. Assim, a investigação dos processos envolvendo o neurodesenvolvimento desencadeados pela infecção viral e as vias bioquímicas que ela afeta é de extrema importância. Para tanto, modelos de estudo utilizando células tronco de pluripotência induzida diferenciadas em células neurais podem ser empregados como modelo de neurodesenvolvimento. Neste trabalho, células tronco neurais foram infectadas com cepas de vírus Zika e Dengue. A infecção também foi realizada em neuroesferas, geradas a partir do cultivo em suspensão das células tronco neurais, visando analisar in vitro as modificações causadas pela infecção viral nesses modelos, que são um dos tipos celulares mais afetados pelo vírus Zika. As amostras, infectadas ou não com uma cepa dos diferentes vírus, foram submetidas à análise proteômica quantitativa em larga escala, com o objetivo de analisar diferenças e semelhanças em relação aos efeitos das cepas virais do Zika brasileiro e africano, bem como ao perfil molecular causado pela infecção do vírus da Dengue. A análise quantitativa do proteoma celular permitiu a identificação de diferenças em processos biológicos incluindo transporte celular, metabolismo de RNA e neurogênese, além de proteínas, como DCX, SEPHS1 e DYNC2H1, que podem estar relacionadas aos mecanismos e desenvolvimento da infecção viral em células neurais. Portanto, com este trabalho foi possível investigar potenciais distinções em relação às respostas celulares induzidas pela infecção com cepas de Zika e Dengue, proporcionando avanços em relação à compreensão das alterações celulares induzidas pelos flavivírus (AU)

Processo FAPESP: 18/25439-9 - Perfil proteômico de células progenitoras neurais e neuroesferas infectadas com cepas de Zika vírus e Dengue vírus
Beneficiário:Danielle Gouvêa Junqueira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado