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Aldo Rossi: razão e poesia. Tipo, sí­mbolo e tempo na arquitetura

Texto completo
Autor(es):
Carolina Rodrigues Boaventura
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/SBI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Mario Henrique Simao D'Agostino; Ricardo Nascimento Fabbrini; Rafael Augusto Urano de Carvalho Frajndlich
Orientador: Mario Henrique Simao D'Agostino
Resumo

É inegável a importância da obra de Aldo Rossi (1931-1997) para disciplina arquitetônica. Considerado como uma das mais importantes figuras do chamado pós-modernismo, a sua extensa produção, teórica e edificatória, é conhecida pela severa crítica ao funcionalismo do Movimento Moderno e pelo emprego da história e da perspectiva simbólica como questões centrais para a práxis projetual. Dentro do amplo panorama investigativo empreendido por Rossi, perquire-se a influência dos tratados e das obras da Ilustração e das linguagens adotadas pelas vanguardas metafísica e surrealista, em suas indagações sobre a forma e as suas temporalidades, narradas em seus livros L\'Architettura della città (1966) e no Autobiografia scientifica (1981). Neste primeiro, o arquiteto milanês buscou constituir uma teoria projetual transmissível, fundada em procedimentos didáticos e sistemáticos. Alicerçado por um discurso científico e racional, ele desenvolveu preceitos que adotam as formas dos fatti urbani como a referência máxima para a disciplina. Na Autobiografia, Rossi se aproxima de um discurso mais poético e metafórico. Nessa obra, ele discorre os procedimentos compositivos e as relações semânticas de suas próprias obras. Ele evidencia também o conceito de città analoga e a experiência pessoal como dispositivos fundamentais para a ideação edificatória. Trabalha-se, portanto, com estas duas instâncias da obra de Rossi, a racional e a poética. Elas não são entendidas como aspectos conflitantes, mas como perspectivas complementares da sua trajetória intelectual e profissional. Espera-se com esse estudo, que está amparado por uma cuidadosa leitura de seus textos, apontar uma interpretação de sua obra, distante daquelas que a definem como nostálgica e hermética. (AU)

Processo FAPESP: 17/16065-5 - A questão da forma em Aldo Rossi: uma investigação entre Emil Kaufmann e a arquitetura da ilustração
Beneficiário:Carolina Rodrigues Boaventura
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado