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Aquilo que depende de nós, determinismo e responsabilidade moral em Aristóteles

Texto completo
Autor(es):
Dionatan Acosta Tissot
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Marco Antonio de Avila Zingano; Ricardo Salles Afonso de Almeida; Paulo Fernando Tadeu Ferreira; João Francisco Nascimento Hobuss
Orientador: Marco Antonio de Avila Zingano
Resumo

Este trabalho discute se Aristóteles admite ou não que os homens estejam determinados a agirem como agem, sem poderem agir diferentemente. O trabalho é divido em três momentos. Primeiramente, argumentamos a favor da tese de que os critérios que Aristóteles aventa para a responsabilidade moral (isto é, os critérios para que uma ação seja considerada voluntária) estabelecem que o homem é causa eficiente primeira de suas ações, do que se conclui que não se pode falar em predeterminismo causal das ações em Aristóteles; Num segundo momento, argumentamos a favor da tese de que até o momento em que o agente resolve agir, a ação ainda não está logicamente determinada, pois o que determina a ação é ou o desejo do agente ou a escolha deliberada, cujo princípio eficiente não recua para além do agente; Por fim, apresentamos argumentos a favor da tese de que pelo menos em alguns casos, a constituição psicológica do agente, aquilo de que a ação é resultado, não permite que este agente aja diferentemente, mas de modo algum esses agentes representam a maioria dos casos. (AU)

Processo FAPESP: 15/22490-5 - 'Eph' hêmin', determinismo e responsabilidade moral em Aristóteles
Beneficiário:Dionatan Acosta Tissot
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado