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Marianne à brasileira: imagens republicanas e os dilemas do passado imperial

Texto completo
Autor(es):
Carlos Rogerio Lima Junior
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola de Comunicações e Artes (ECA/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ana Paula Cavalcanti Simioni; Maraliz de Castro Vieira Christo; Iara Lis Franco Schiavinatto; Lilia Katri Moritz Schwarcz; Letícia Coelho Squeff; Heloisa Maria Murgel Starling
Orientador: Ana Paula Cavalcanti Simioni
Resumo

A Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, ensejou a produção de uma nova visualidade para a nação. Por meio de um levantamento de pinturas históricas, retratos e alegorias encontrados em museus e arquivos de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pará e Amazonas, mas também suas reproduções impressas e gravadas em litografias (jornais, revistas e panfletos), produzidas nos primeiros tempos republicanos, esta investigação pretende demonstrar como se deu a criação de símbolos e imagens com vistas a promover uma legitimação visual do poder republicano em tensão com a imagética do regime imperial. A análise atenta do corpus de imagens levantadas demonstrou que, diferentemente do que se podia supor, as imagens da República não suplantam totalmente as do Império. Pelo contrário, há muitas sobrevivências dos símbolos do regime anterior naquele que passa a vigorar. Para demonstrar isso, abordaremos as imagens da Princesa Isabel, as alegorias femininas da República, os retratos de Deodoro da Fonseca e as imagens da proclamação da República. (AU)

Processo FAPESP: 16/18102-2 - Marianne à brasileira: imagens republicanas e os dilemas do passado imperial
Beneficiário:Carlos Rogerio Lima Junior
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado