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Comparação entre Síndrome de Treacher Collins e Sequência de Robin Isolada: um estudo com TCFC

Texto completo
Autor(es):
Renata Mayumi Kato
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Daniela Gamba Garib Carreira; Ana Teresa de Carvalho Martins Corte real Gonçalves; Mirian Aiko Nakane Matsumoto; Renata Sathler Zanda
Orientador: Daniela Gamba Garib Carreira
Resumo

Introdução: A Síndrome de Treacher Collins (STC) e a Sequência de Robin Isolada (SR) compartilham a deficiência mandibular como um achado clínico similar. A proporção ramocorpo, o grau de assimetria mandibular e a morfologia dos côndilos ainda não foram comparadas entre a SR e a STC. Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar a morfologia da face e dimensões da mandíbula em indivíduos com STC e SR. Métodos: A amostra consistiu de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) provenientes do arquivo do HRAC-USP. O Grupo STC foi composto por 17 indivíduos com STC e apresentava idade média de 11,5 anos (7 do sexo masculino, 10 do sexo feminino). O Grupo SR foi pareado por sexo e idade com o grupo STC. Avaliações quantitativas foram realizadas em reconstruções da telerradiografia (2D) e tridimensionais da mandíbula. Os softwares utilizados foram Dolphin (Dolphin Imaging 11.0 & Management Solutions, California, United States) e Mimics Innovation Suite 17.0 (Materialize, Leuven, Belgium). A comparação intergrupos foi realizada por meio do teste t independente/Mann-Whitney e do teste ANOVA e Tukey para a análise bidimensional e tridimensional, respectivamente (p<0.05). Resultados: A base do crânio e a posição sagital da maxila foram similares entre os grupos. A mandíbula na STC demonstrou maior grau de assimetria que a SR. As dimensões transversais do ramo e do côndilo, os comprimentos efetivo da mandíbula e do corpo mandibular e a altura do côndilo mostraram-se reduzidos no grupo STC em relação ao grupo SR. O grupo STC exibiu um ângulo goníaco mais aberto com maior tendência ao crescimento vertical quando comparada à SR. Conclusão: As diferenças dentoesqueléticas mais marcantes entre as duas síndromes foram encontradas na mandíbula. A síndrome de Treacher Collins apresentou uma mandíbula menor, mais assimétrica e mais vertical que a sequência de Pierre Robin Isolada (AU)

Processo FAPESP: 18/00061-3 - Caracterização mandibular de indivíduos com Sequência de Robin isolada e Síndrome de Treacher Collins: avaliação tridimensional
Beneficiário:Renata Mayumi Kato
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado