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Avaliações sedativa e analgésica da morfina em teiús (Salvator merianae)

Texto completo
Autor(es):
William Petroni Leal
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Pirassununga.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Zootecnica e Engenharia de Alimentos (FZE/BT)
Data de defesa:
Membros da banca:
Adriano Bonfim Carregaro; Daniele dos Santos Martins; Ricardo Guilherme D'Otaviano de Castro Vilani
Orientador: Adriano Bonfim Carregaro
Resumo

O presente estudo objetivou avaliar a sedação e analgesia promovida pela morfina em teiús (Salvator merianae). Foram utilizados oito animais jovens, de ambos os sexos, pesando entre 300 e 1800gr, os quais foram submetidos a três tratamentos, a saber: G5 - 5mg/kg de morfina via intramuscular (IM); G10 - 10mg/kg de morfina IM e G0 - o qual recebeu 0,5mL de NaCl 0,9% IM. O presente estudo foi dividido em duas etapas. A primeira etapa avaliou a sedação promovida pela morfina através da avaliação da atividade locomotora e através dos parâmetros comportamentais. A segunda etapa consistiu na avaliação da analgesia promovida pela morfina frente a um desafio de estímulo térmico. Em ambas as etapas, os animais foram avaliados antes do tratamento (basal) e em 0,5, 1, 2, 3, 4, 6, 12 e 24 horas após o tratamento e os avaliadores desconheciam os tratamentos. As diferenças foram consideradas significantes quando P < 0,05. A temperatura corpórea foi avaliada durante a realização das duas etapas, e em ambas, a temperatura se manteve constante em todos os grupos em relação ao basal, com exceção do momento 12 horas. Na comparação entre grupos, G5 e G10 diferiram de G0 nos momentos 4 e 6 horas durante a primeira etapa e não apresentaram diferenças em relação a G0 durante a segunda etapa. Na avaliação da atividade locomotora, G0 manteve-se constante em todos os momentos em relação ao basal, exceto no momento 12 horas, G5 se mostrou diferente do basal nos momentos 0,5, 4 e 12h e G10 entre os momentos 0,5 hora e 12 horas. Na comparação entre grupos, G5 foi menor que G0 e igual a G10 nos momentos 0,5, 3 e 4horas, porem foi maior que G10 e igual a G0 nos momentos 1,2 e 6h. A avaliação dos parâmetros comportamentais evidenciou diferença entre G5 e o basal nos momentos 2 e 4 horas e em G10 nos momentos 3 e 6 horas, na comparação entre grupos, G5 foi diferente de G0 nos momentos 2 e 4h, e G10 e G0 diferiram entre 1 e 6 horas. G5 e G10 foram iguais entre si em todos os momentos, com exceção do momento 6 horas. A avaliação da analgesia mostrou G0 igual ao basal em todos os momentos de avaliação, exceto em 12 horas após o tratamento, já G5 e G10 demonstraram maior tolerância ao estímulo térmico nos momentos 0,5, 1 e 12h e nos momentos 2, 3, 4, 6 e 12 horas, respectivamente. A comparação entre grupos demonstrou um maior tempo para a retirada do membro, G5 foi maior que G0 nos momentos 0,5, 1 e 4 horas e G10 a partir de 1 hora até 12 horas após o tratamento. A morfina promove redução da atividade locomotora, aumento na pontuação dos parâmetros comportamentais e aumento do tempo de retirada do membro de forma dose-dependente, sugerindo uma ação sedativa e analgésica em teiús. (AU)

Processo FAPESP: 14/03247-0 - Avaliação da sedação e analgesia promovida pela morfina em teiús (Salvator merianae)
Beneficiário:William Petroni Leal
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado