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Ingestão materna crônica de dieta hiperlipídica: efeito sobre a função renal, o metabolismo glicídico e a pressão arterial da prole

Texto completo
Autor(es):
Noemí Angélica Vieira Roza
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Jose Antonio Rocha Gontijo; Flávia Fernandes Mesquita; Terezila Machado Coimbra
Orientador: Adrianne Christine Palanch; Jose Antonio Rocha Gontijo
Resumo

A prevalência de doenças cardiovasculares e obesidade esta associada ao aumento da ingestão de alimentos hipercalóricos em decorrência de modificações no padrão alimentar ocorrido nas ultimas décadas. A relação entre uma dieta rica em ácidos graxos saturados e resistência a insulina, Diabetes Mellitus e hipertensão e amplamente aceita. A ingestão de dieta hiperlipídica durante o período gestacional pode induzir na prole, na idade adulta, hipertensão, resistência a insulina, dislipidemia e obesidade, sintomas clássicos da Síndrome Metabólica, cada vez mais presentes também em crianças e adolescentes. Adicionalmente, a exposição a dieta hiperlipídica pode aumentar a expressão de proteínas da via inflamatória tais como JNK, IKK?, I?B, NF-?B. Este trabalho estudou a repercussão do tratamento pré-natal sobre a função renal, a inflamação no rim e o metabolismo glicídico como componentes importantes na elevação pressórica na prole de fêmeas alimentadas com dieta hiperlipídica. Ratas Wistar receberam dieta com 60% de lipídios desde o desmame, durante a prenhez e a lactação, sendo este modelo experimental comprovado por meio do perfil metabólico. As fêmeas apresentaram menor ganho de peso em todo o período, mesmo tendo um maior consumo calórico. Apos oito semanas de dieta, as ratas apresentaram alterações na função renal, queda da excreção de potássio e resistência periférica a insulina, associadas a elevação da pressão arterial. A prole de machos dessas fêmeas foi estudada em idades distintas. Os animais nasceram com menor massa corporal e, mesmo apos o desmame, continuaram ganhando menos peso ate a 16a semana de vida. A filtração glomerular aumentou e a reabsorção de sódio no rim aumentou significativamente na 16a semana de vida. Alem disto, nesta idade, a prole de machos apresentou resistência a insulina e aumento na expressão de proteínas da via inflamatória do NF-?B. Em consequência destas alterações verificou-se aumento da pressão arterial a partir da 8a semana de vida. O presente estudo demonstrou que a ingestão crônica materna de dieta hiperlipídica leva a modificações em mecanismos de controle da pressão arterial sistêmica na prole adulta (AU)

Processo FAPESP: 09/13296-0 - Estudo da função renal na prole de femeas tratadas com dieta hiperlipídica
Beneficiário:Noemí Angélica Vieira Roza
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado