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A concepção Aristotélica de demonstração geométrica a partir dos Segundos Analíticos

Texto completo
Autor(es):
Rafael Cavalcanti de Souza
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Lucas Angioni; Breno Andrade Zuppolini; Mateus Ricardo Fernandes Ferreira
Orientador: Lucas Angioni
Resumo

Nos Segundos Analíticos I. 14, 79a16-21 Aristóteles afirma que as demonstrações matemáticas são expressas em silogismos de primeira figura. Apresento uma leitura da teoria da demonstração científica exposta nos Segundos Analíticos I (com maior ênfase nos capítulo 2-6) que seja consistente com o texto aristotélico e explique exemplos de demonstrações geométricas presentes no Corpus. Em termos gerais, defendo que a demonstração aristotélica é um procedimento de análise que explica um dado explanandum por meio da conversão de uma proposição previamente estabelecida. Em uma estrutura silogística, a proposição previamente estabelecida é a premissa maior e o termo mediador deve ser comensurado ao explanandum. O conjunto da premissa maior e da premissa menor (o explanans) é coextensivo ao explanandum, mas há uma assimetria intensional entre o explanans e o explanadum, de modo que apenas o primeiro explique o último. Por fim, defendo que o elemento identificado no termo mediador deve ser o mais apropriado para explicar precisamente o que certo explanandum é (AU)

Processo FAPESP: 20/00155-8 - Dependência e independência dos entes matemáticos às substâncias sensíveis: aspecto ontológico e lógico da abstração em Aristóteles
Beneficiário:Rafael Cavalcanti de Souza
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado