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Efeito da trombólise com rt-PA na evolução motora e espessura cortical de pacientes com AVEI

Texto completo
Autor(es):
Guilherme Garlipp Tedeschi
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Fernando Cendes; Florindo Stella; Lilian Teresa Bucken Gobbi
Orientador: Fernando Cendes
Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma importante doença, com enorme implicação em fatores sociais e econômicos em todo o mundo, sobretudo no Brasil, onde é classificado como a maior causa de morte de origem cardiovascular, além de ser a principal responsável por grave morbidade, que traz incapacidade funcional e dependência ao paciente. A terapia com o Fator Ativador do Plasminogênio Tecidual (rt-PA), na fase aguda, imediatamente pós ictus do AVE, vem sendo muito utilizada mundialmente para o restabelecimento da circulação cerebral no AVE isquêmico, com grande influência na recuperação das habilidades motoras. Diversas são as formas de quantificar os danos ocorridos pelo AVE, entre eles o exame de Ressonância Magnética (RM), que é capaz de apresentar resultados precisos para diagnóstico clínicos e outros tipos de investigação menos explícitos, que contribuem para a mensuração da lesão celular e sua consequente recuperação. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo principal, avaliar a espessura cortical dos pacientes, em dois diferentes períodos do AVE (Agudo e Crônico) e estabelecer associações em relação à função motora e o tempo de início da trombólise. Metodologia: Pacientes (33) com AVE isquêmico, trombolizados (T) e não trombolizados (NT), foram avaliados com RM e escalas funcionais (Fugl Meyer, MIF e FAC) em dois momentos da evolução da doença, sendo o agudo com 62,67 dias após o AVE e o crônico (follow up) com 419,22 dias após AVE. O tempo de início de tratamento com o trombolítico foi dividido em mais de 150 minutos (Grupo D) e Menos de 150 minutos (Grupo A). A análise estatística foi realizada pelo programa Freesurfer, ferramenta Qdec, que analisou as imagens (p<0,05) e pelo programa Systat 9. Resultados: A análise de todas as imagens (agudo e crônico) mostrou maior espessura cortical no grupo crônico, sendo que o mesmo acorre para o grupo T na fase crônica, para o grupo A na fase aguda e para o grupo D na fase crônica. Observou-se aumento na espessura cortical de áreas cerebrais específicas (Wernicke e giro pré central) entre as fases aguda e crônica. Observou-se também ganho funcional significativo (p < 0,05) em relação às escalas Fugl Meyer e MIF entre os períodos agudo e crônico (AU)

Processo FAPESP: 08/56461-8 - Avaliação da evolução funcional de pacientes de pacientes com acidentes vascular encefálico isquêmico agudo submetidos a oxigenoterapia normobárica
Beneficiário:Guilherme Garlipp Tedeschi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado