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Entre razão e fruição: formação e presença da Segunda Revolução Científica no Brasil (XVIII e XIX)

Texto completo
Autor(es):
Marcelo Fetz
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Leila da Costa Ferreira; Sergio Barreira de Faria Tavolaro; José Augusto Pádua; Lúcia da Costa Ferreira; Thomas Michael Lewinsohn
Orientador: Leila da Costa Ferreira
Resumo

As pesquisas em sociologia da ciência destacam a formação do pensamento científico nas diferentes sociedades como um processo histórico que, embora singular, apresenta-se conectado diretamente com os elementos culturais (políticos, econômicos e sociais). Esses mesmos elementos foram destacados por Robert K. Merton e Joseph Ben-David, quando do estudo da formação da comunidade científica e do processo de institucionalização da ciência na Europa. No Brasil, no entanto, poucas são as pesquisas direcionadas para a compreensão da ciência nacional em sua fase pré-institucional. Nesta tese, apresentamos a formação da atividade científica no Brasil entendendo-a como reflexo das transformações surgidas no decorrer da Segunda Revolução Científica, durante a passagem do século XVIII para o XIX. Sob a influência da Ciência Romântica, o pensamento científico no Brasil foi formado a partir da presença da chamada literatura de viagem científica - estilo de conhecimento caracterizado por um saber baseado na "razão estética", na "razão lírica" e na "razão científica". Em outras palavras, a ciência natural no Brasil inicia o seu processo de difusão através de uma ciência organizada entre a razão científica e a fruição artística, uma ciência que seria apenas institucionalizada no início da segunda metade do século XIX. Esta pesquisa apresenta uma análise histórica das conexões entre literatura, pintura de paisagem e pensamento científico, tendo como objeto de pesquisa as narrativas científicas de viagem elaboradas no Brasil por viajantes-naturalistas na primeira metade do século XIX (Maximilian zu Wied-Neuwied, Wilhelm Ludwig von Eschwege e Carl Fridriech F. von Martius) (AU)

Processo FAPESP: 08/54743-6 - Naturalistas-viajantes, etnocientistas e a diversidade social no brasil: expedicoes cientificas e a assimilacao do saber local
Beneficiário:Marcelo Fetz de Almeida
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado