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Linguagens em funcionamento: sujeito e criminalidade

Texto completo
Autor(es):
Greciely Cristina da Costa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem
Data de defesa:
Membros da banca:
Eni de Lourdes Puccinelli Orlandi; Maria Aparecida Honorio; Suzy Maria Lagazzi
Orientador: Eni de Lourdes Puccinelli Orlandi
Resumo

Nosso investimento, nesta pesquisa, refere-se à constituição do sujeito e à produção de efeitos de sentidos do/no funcionamento de discursos da criminalidade. A partir da análise de um conjunto de materiais, a saber: a música Ode aos Ratos, verbetes do dicionário Aurélio e do Vocabulário Jurídico, recortes da Folha de São Paulo, trechos do estatuto e do vídeo-seqüestro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e recortes dos documentários Falcão ¿ Meninos do Tráfico e O Prisioneiro da Grade de Ferro, investigamos a relação entre o visual e o verbal no processo discursivo dessas distintas materialidades. Interessanos compreender a constituição do sujeito através da relação linguagem/criminalidade, ou seja, compreender discursivamente como a língua(gem) acontece no sujeito envolvido com o crime. De que modo esse sujeito se significa e/ou é significado em materialidades verbovisuais? Haveria uma ruptura com a forma-sujeito-histórica moderna, isto é, capitalista em decorrência dos ¿muros¿, do (des)atar dos laços sociais face à violência? Em que medida a criminalidade produz novas formas de significação, novas organizações do dizer, novos processos de identificação, outras modalidades de subjetivação? A partir de um lugar teórico ¿ o da Análise de Discurso ¿ situamos nosso trabalho em duas (principais) reflexões. A primeira sobre a violência, em que discutimos os significados de criminoso, que circulam no discurso artístico, no lexicográfico, no jornalístico, no visual e explicitamos posições discursivas diferentes. A segunda reflexão diz respeito ao processo discursivo do visual, em que perguntamos: como ler imagens como discurso? O que implica observar, além de discursos verbais, os não-verbais, que constituem o discurso da criminalidade (AU)

Processo FAPESP: 06/53392-0 - Linguagens em funcionamento: sujeito e criminalidade.
Beneficiário:Greciely Cristina da Costa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado